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Mostrando postagens de abril, 2009

Resedá in rose

Cortaram o meu resedá, sentenças em flores! Cuidado desvelado, um rosado de facções; Uma parte em pedaços alternativos de chuvas torrenciais, Esparramados e tão sozinhos jogados pela calçada... Penitentes, embora o caminho seqüencial Revele a tua face, o soturno birrento, a preguiça premeditada. O divino bizarro, o menino atrevido das calçadas e dos muros. Das manhãs e das noites e das tardes dormideiras. Enrubesce e se ergue em prece atitudinal, longitudinal... As mãos acima, vertical nas rosáceas que acenam, Das lágrimas das espirradeiras, da beleza contornada, Esculpida pelas tuas mãos nem sempre serenas. Era de muitas flores, de muitos sentidos, fantasia Em plena luz do dia, realidade morna, um propósito ... Que a ti torna, em teu contorno, em teu alento, Em tua paz e em teu tormento, meu resedá em flor! Das nuances do amor, do controverso bem e mal, resedá rosa de rua! K.t.N {Kátia Torres Negrisoli}

Blindado

Santo do Blindado A~e meu Santo do Blindado, Venho te pedir muito mais cuidado, Mais atenção e participação, Livra-nos dos males e de tanta confusão! Cuida das 'Katitas', das intempéries, das visitas. Também, cuida dos nossos sonhos na realidade constituídos. Permanece em atenção, de Norte a Sul, passe pelo Sudeste. Aqui, não parece, mas há cabra da peste. Leva os inauditos, as esquisitices, as fanfarrices. Deixa o tempo certo, a agenda cuidada, o trabalho dobrado. Não tem jeito, meu santo, não tem jeito! Pedimos tanto, Katitas em prece, mas o Senhor, parece que nos esquece. Mais uma vez, em teu louvor e em nosso favor, Não brinques em serviço, faze tua parte, tira de nós a arte. É hora de estudo, de muita concentração. Leva, para lá do céu, esta tamanha confusão. Em nome de todas as Kátias do Brasil. K.t.N.

Meninas

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As meninas de 12 anos Sorriem felizes as meninas de 12 anos Tiram suas fotos, compartem seus sentimentos, São pueris, risonhas, saudáveis... Têm em seus olhos sonhos, desejos, felicidade. Estas meninas possuem a saúde, o mistério da futura mulher. O encanto alvissareiro, a magia feiticeira, as maçãs domingueiras. São meninas, são garotas, são mulheres em construção. Dentro de si o germén da gostosa revolução, Da menarca a donzelas também sofrem crianças belas. Perdem o sono, sonham acordadas, olham ao derredor, Não estão sós, acompanham-nas o fértil materno, o orgulho paterno e a dispusta fraterna. Sofrem as meninas, pululam de incerteza a incerteza, Mas são somente meninas e já inteiramente mulheres. Como são belas! k.t.n.
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As flores das 9 horas Em degradê generosas Atravessam tuas grades Pronunciam-se nas frestas Cantam alegres as manhãs Flores das 9 horas Sorriem felizes seus matizes Neste instante, engrandecem Vertem preces as infelizes Do relógio da matriz Mostram o rosto e faceiras Encantam pobres passantes Beligeram longe dali Frágeis e singelas Esperam pacientes A hora de dormir São flores de esquinas, pequeninas engrandecem e floriem para ti. k.t

Comentários.........!

Desculpem-me por não responder aos comentários que me enviam e nem comentar os respectivos textos em seus blogs, porém não consigo publicá-los, não sei o que acontece. Kátia Os textos aqui postados ainda estão em fase de reedição. São esboços... Obrigada, pela visita. Deixe seu comentárioro, para o aprimoramento. Kátia

Cantinela

S'imbora entoar uma canção de ninar gente grande Embalar os sonos de breves instantes. Passear em teus olhos, pernoitar em tuas faces, Cantando ajeitados os derradeiros. E nesta cantilena preservar o tempo, Configurar a névoa, em frias cadências, Identificar o gosto, o alácre formado Na açucena que reverbera no teu céu palatal. E cantando e vociferando o cântico Cantar-te-ei ligeiro e embalar-te-ei docemente, Observando o balançar da cortina, Deixando as réstias ornadas de sol na frágua manhã, ainda, primaveril! Ornar os teus lábios, os teus seios, teus navios. Há um sabor alácre, há um adocidado. Há o som do vento. O imaginar-se, o fechar de olhos, O barulho tênue que atravessa a vidraça. Há o teu semblante, a rua, as alamedas. Há o teu perfume sutil atravessando esquinas. Hà o citrino da manhã de abril. E também o desmaio um quase febril. Um encanto. Uma atmosfera. Há o adormecer, o pertencer a esta imagem evocada do acaso. Da plena e intempérie bonança. A palavra, a miragm. Há

10/01/08

Para além da escuridão A chama da vela. Para além de cortinas fechadas,* A mais nova arandela. Novidade? Agora sou eu quem leva a vela Agora sou eu kem velo o sono Agora sou eu kem ilumina a rua. Agora a tarde é toda sua. k.t.n.

09/01/08

É noite, é noite certa... Nesta noite preciso voar... É noite, é noite deserta, Nesta noite preciso buscar... Estas flores são ofertas raras Estas flores são simples ofertas. Vc pode ficar com elas de cara. Ou pode, na medida, descartar. 'Uma rosa com amor' Um chavão em muita cor... Kisses,,, welcome...

06/01/08

Pontilhada de cristais Assim tu levas longe Todos os meus ais. k.t.n. Minha primavera não tem datas Minha primavera é perene Acontece todos os dias È carícia plena... Minha primavera não tem pressa Demora-se em meus jardins Não tem pressa de vc, nem de mim Aguarda em seus botões Hora certa Desabrochar febril Com borboletas discretas. Minha primavera não é só minha Repartida entre os espaços ela ficou Coitada... não tem descanso a pobre Fica a mercÊ do capricho, zelo meu. .kátia 06/01/08excluir HOJE A 'ARTE' É MINHA ME ADONEI DA TUA IMAGEM E COMPUS MINHA POESIA. Ontem me vi assim... Pensando em vc. pensando em mim Triste conclusão de fatos passados Felicidade pelo erro tratado. Imaginaçao fértil Medos detonados. Assim seguimos, Assim partimos... Deixando para trás Os fantasmas guardados Levando esta beleza incontida Este coração ke nem se mostra De beleza escondida. Este estar lânguido Estes olhos guardados Esta preciosidade No vaso estampado Na leveza do vestido Um novo sen

Para Anna Lúcia Tavares

Para Anna... Sou uma menina levada da breca Sou meio assim, levada, sapeca. Sou uma menina levada moleca Sou uma garota sem jeito. /By Kati/

Novo dezembro

Novo Dezembro O meu mais Novo Dezembro, consagro a ti Á mãe das mães, a superior, a que sabe do coração o sofrimento humano, e aconchega nos seios os seus filhos. O meu mais Novo Dezembro, consagro a ti. Á mãe que me acolheu em seu colo, ensinou-me os caminhos, amparou-me, Deu seu corpo como abrigo, oportunidade de estar e ser. O meu mais Novo Dezembro, consagro a mim, que buscando em ti, posso nos teus passos renascer, continuar, desvendar, estudar, desvelar. O meu mais Novo Dezembro é assim, um pouco denso, um pouco leve... Mais nova cor, em novo amor, em novas esferas,,, De cores respingadas de florestas, de opiniões, de fantasmas, de fantoches, de entrevistas dos bordados, das serpentinas, das meninas, dos colegas, alpercatas, rotas novas, novos mares, novo prato. Enfim... é Dezembro, novo dez em doze! Em tantos anos juntas. Uma nova era de um, de cada um em seu lugar. Em nova vez de continuar, em alta 01/12/07

Cometa Azul, um Reino!

. Em minhas borboletas há um mundo ,,, visível somente para quem tem olhos de ver ... e coração de sentir,,, um mundo todo especial, colorido, vigoroso, iluminado... do sol, ke passa pela noite e acorda majestoso e se mostra, msm depois de qq e todo vendaval ...k.t.n. 24/11/07

O tempo

VIRANDO, VAI VIRANDO,,, ASSIM VÃO AS HORAS, OS DIAS, OS MESES, OS ANOS... ASSIM, COMO UM GDE RELÓGIO, KE ORA ALTERNA O IRRITANTE TIC-TAC COM O MONÓTONO TAC-TIC... COMPONDO A LONGA HISTÓRIA DAS HORAS, DOS DIAS,,, DO MEIO-DIA... HORA EXATA... CUJA SOMBRA NÃO SE ENCONTRA... ESTÁ CENTRADA NA PRÓPRIA IMAGEM,,, TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC....

Novembro

# @ # @ # @ # @ # NOVEMBRO (Em construção...) Nova era... quem era novembra. Nova era de heras... emaranhadas primaveras... Nova me lembra, lembra, lembra... Novembros idos, novembros perdidos... Esquecidos...entre partidos os entes queridos. Novembro em membros, em mãos calejadas. Novembro saído dos setembros... Aguardando o mais novo Dezembro. Novas eras... espera... vale a pena, Não serão novembros apenas!! K.t.N. 04/11/07 # & # & # & # * # $ *

p a i x ã o

Apaixonada?? De novo??!!... Nãoooooooooo!!!!!!!!! Levem para longe de mim esta ausência de razão, esta falta de propriedade. Chamem, urgente, o psiquiatra, o terapeuta, a psicóloga, as bruxas, as cartomantes, as benzedeiras, as rezadeiras, livrem-me do fatídico, da química algoz, da alquimia cruel, da perda do 'no sense', .......... sem cartas de amor de Pessoa, sem o ridículo dos devaneios alucinógenos em puro dia, falta de atenção, desaviso, .................... chamem, chamem a 'SWAT, a KGB, a INTERPOL', o comando tático, o diabo à quatro, mas levem-na daqui e me deixe... na santa paz, no árcade equilíbrio, no Sol causticante, razão beligerante, sem atuação dos desvarios desta tal de p a i x ã o, pura perda de tempo.......... cruel lamentação!! Alguém, ajude-me e para longe deste mister todos os maus intencionados! Rezarei ave-marias, padres-nosso, salve-rainhas todos os dias genuflexa-penitente, o rosário desfiarei, meus pecados confessarei, água benta espargire

nu

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* * * :))

As flores do teu jardim Desabrocham para mim. :))

Rosa

No meu mundo rosa você caiu, de repente. Nesta cor que me mata um átimo e um instante. Uma cor e um semblante a esfera do que é capaz, O amor que satisfaz as memórias do que nunca vi. Nesta palha rosa o amor feitio cruza laços, anuncia navios. Neste perfil cremalheiro a lenha insiste em fulgir rostos pequenos. Na enseada da tarde o perfeito ideograma inacabado, o amor rosa, o amor prosa. Neste perfil em pavio, direção sem fuligem, sem formol, sem divisas. Nesta esfera enorme, meu canto de festa, de reza que enlaça. No teu perfil, o nome, a sesta, o embate, o encontro, dos meus olhos nos teus. A esfera, a testa, a promessa, o filho que não partiu, o amor em adornos infantis. O encanto, a floresta o amor, o tom inacabado, o encanto...! Suave e sutil, em teus braços adormeceu, no entanto! k.t.n.

Mana 2

Ar de garota, infantil, olhos arregalados, pressa e bom cuidado. É assim, este jeito afobado, ajeitado, pura ternura. Minha mana 2, olhos bondosos, fartura! Transparente brinca sem jeito, assustada, querendo voltar. No seu caminho só há ida, palmilhando crianças puras. Ó Dalila, sem Sansão que te domine, sem cabelos que não segures. Uma menina, trejeito inteiro, um amor, és de mãe maneiro. Tuas lágrimas não consegui contar, teu amor consegui guardar. Embalada pelo Sol, guiada pela Lua, ornada em flores. Buscas colméias em abelhas, trigas ligeira as costumeiras. Assas o seu bolo de milho um gosto, uma saudade, uma fazenda, um riacho. Das flores brancas o cheiro guardo, das velas tantas a luz do lume fino. Da lamparina olhar meiguice são os teus dotes vestígios do amor. São florezinhas estampadas em vestidos de menina; é de organza os 'pois' pequeninos em preto e branco, Dalila cor. Noite linda, mana. k.