Postagens

Mostrando postagens de 2010

Coldplay - Christmas Lights

Imagem

k & Ars

Teu poema está rico, abre-se em múltiplas e belas possibilidades. E cometeste o erro, dizendo que eu poderia alterá-lo. Amo fazer transcomentários, geralmente mexo em tudo, irrito, mas às vezes até ajudo, por oferecer possibilidades. Vê se fui irritante demais: nem todos os dias são obscuros há o encantamento sutil (a sinergia de sóis) da poesia nem todos domingos são letargia: vibram alvoroços nos varais quintais jactam flores o rasante astrolábio não pára de pintar corolas azuis e perpétuas sobre o telhado há a publicação da efeméride pulsante nas veias cavas nas curvas dos ossos talhados e silêncios rasgados pela chuva inquieta há a mulher: trêmulo abrigo do poeta Bjs Adriano Wintter Blog Ars Poetica http://adrianowintter.wordpress.com

Pág 120 do livro de Assis de Mello, NA BORDA DA ILHA.

Uma Cena Boreal (Para Kátia Torres Negrisolli Beatriz Bajo & Bárbara Lia) Teu vulto claro e cereal embebido na manhã lapã como a coruja do ártico em sua leveza estende-nos num trigal deitado ao vento ao som de duas ocarinas e não há trópico que desdenhe de nosso calor certeiro e liberto de ave >>>>>>>>>>>>>> Patos enfileirados fecundam horizontes A FORMATAÇÃO NÃO É A ORIGINAL. ESTA PLATAFORMA NÃO PERMITE A CORRETA DISTRIBUIÇÃO DE PALAVRAS E SÍMBOLOS. VIVA, ASSIS! BUDA, CHICO,,,,,,,,,,,,,DOROOCÊ!!! Bundchen!!

!Gracias! II

Nem todos os dias são obscuros, Sol pálido, letargia... Há, amiga, poesia! Há o entrelaçamento sutis de energias-palavras. Sinergia, encantamento, pensamento. A vida. O abrigo. Os varais. Os quintais. As flores. Os poetas. O silêncio rasgado pela chuva inquieta do Sol. O astrolábio a pintar corolas azuis de perpétuas rasantes sobre o telhado. A publicação da efeméride pulsante nas veias cavas e curvas dos ossos talhados. Há o poeta. Há a mulher. Há o abrigo. Enfim . . . k.t.n.*&

!Gracias!, Ars - Adriano.

Oi Kátia Olha como ficou aquele poema feito-de-ti: abrigo para Kátia Torres toalhas e lençois bailarinam nos varais a chuva xinga o silêncio flores formam buquês meninas hostes aves bandos e todas com medo dos relâmpagos correm pra dentro do verso onde adormecem esperando pelo sol e um toque do poeta Adriano Wintter Blog Ars Poetica http://adrianowintter.wordpress.com

Natal

Não me tolhas a tua alegria, Ela faz parte do meu dia! É Natal , Espargir, No ar, gritos abafados. Re a gir ! k.t.n.*

Mineiras

Imagem
Se teus olhos me veem em conjurações mineiras Se, em passos incertos incendeiam e clareiam Se em tinos ou desatinos traços certo destino Então, rendo-me e devolvo os fátuos dobrados. Se a alma inda encanta e dança, Mesmo prostrada, levanta-se. Então, enriqueço o lasso fato Permaneço e não desato. Entre os abrigos cavernas-escuras, o dragão urge Formosuras tuas e enervas o fátuo dobrado E elevas em enlevos alturas. Figura certa, figura casta, figura encrustrada na pele sedenta. Encantos, lilazes, fugazes. Santos, malditos capazes A fera solta anjo revestido Busca a mão que escapa, num momento sentido. k.t.n.&*

& e &

Imagem
Entre Perdidos e Achados, Resgatado. Lato & fato. k.t.n.&

KÁTIA & VALSA

George Moran e Vítor Bezerra Grav. por Sílvio Caldas São noites de vigília Noites que não têm fim Em que não penso em mim O amôr é a própria vida E a vida nós dois Vem a saudade depois Kátia, Kátia Meu sofrer acalma Como dói minh'alma Nesta solidão Kátia, Kátia Ah si tú soubesses Ah se tú quisestes O meu coração Eu daria tantos, tantos beijos Vibraria o corpo de desejos Kátia, Kátia Eu sou tão sozinho Quero teu carinho Tens meu coração.

Intertexto

Paisagens são viragens, serpenteiam e sapeiam e caem em limos.Rebordam, transbordam, entornam e tornam.:) k.t.n. Felipe StefaniWender Montenegro ‎"apaga os astros e descerra as pálpebras", "até que as chuvas possam ser colhidas..." e assim as margens se redobram nas entranhas das luas... :) Kátia Torres Nâo posso descerrar as pálpebras. È cedo ainda. Espero as chuvas regarem o pranto, Depois colher um tanto tanto de encantos! *** E nas entranhas sofríveis banho de lua e chuva de prata!

Passagens

Paisagens são viragens, serpenteiam e sapeiam e caem em limos. Rebordam, transbordam, entornam e tornam.:) k.t.n.*

Euforia

Imagem
René Magritte O eu-espelho abriga o teu nome que passa e de passagem pede de graça ou de pirraça: "_Garçom: um trago a mais desta água!" Eis que vira e passa e destoa e se vira e reviravolta e meia despenteia, E o que pranteia sombraceira se remete ao espelho de viragem. E inverte em climas absurdos fantasias, fantasmas e querias. E enlanguesce a face primitiva, alinha, respalda e aprimora e tece e lima. Em formas rústicas a face nobre e simples, os olhos teus gentis em eu-espelho, Alma minha em face eterna premiada busca no fundo o poço, a raça e a graça! De primeira!!! :) Viva-face! k in euforia

À Fada dos meus dias!

Imagem
Ganhei um pacotinho de uma fada-madrinha. Fada varinha de condão. Traz enorme alento ao vasto mundo cardíaco-coração. Encobre as linhas rotas do meu rosto vão. Minha linda Fada não pude ver. Outros dias virão e o teu sapatinho de cristal, sem machucado etc e tal, permitir-nos-à, através da mágica convocação. Estar a teus pés e encalço até, passeando nos grandes calçadões de sampa. Desde a Casa das Rosas até a Paulista. Desde o antigo ao mais moderno. Desde os museus e arquiteturas barrocas, centrando na praça, Livraria Cultura. Um bom gole de sorvete, pequeninas travessuras. k.t.n.* Tua enorme amiga "pequenina"
Roubei esta imagem para brincar de rosa. Espantar mau humor, rumores. Trazer capital nascido em amarelinhas puladas. Na corda-criança meu sonho roubado. Lembranças sãs, amores idos. Lembranças mães, lembranças irmãs. A minha corda. A vida. As crianças. As amigas. As pessoas. Os crescidos. Os meninos e as meninas. k. ***

*&*

http://lh4.ggpht.com/_s6hDuSAG6IQ/TLIvQYDgpBI/AAAAAAAAErU/rctUQpA7a04/s400/os21-34.png Roubei esta imagem para brincar de rosa. Espantar mau humor, rumores. Trazer capital nascido em amarelinhas puladas. Na corda-criança meu sonho roubado. Lembranças sãs, amores idos. Lembranças mães, lembranças irmãs. A minha corda. A vida. As crianças. As amigas. As pessoas. Os crescidos. Os meninos e as meninas. k. ***

PPP

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO - PPP O Projeto Político Pedagógico - PPP é a construção coletiva da identidade da escola pública de qualidade que pressupõe um projeto de sociedade, de educação, de cultura e de cidadania, fundamentado na democracia e na justiça social.

Ninho

Ao procurar-te e não te ver perdida fico , igual criança na multidão. Ao alvejar a roupa branca, lavo os amarelos imprevistos desta solidão. Entrevejo em mil faces, tua branca, lívida chave. Interrogo-me das quantas perdi-me entre pernas, entre beijos em teu colo, em teu regaço. E por fim, no demasiado trato, o grito, a festa, da eterna espera. Lancinante, rouco, esfera, espera torta, esfera viva, esfera quieta. Na face que lisonjeio, meus lampejos entrevejo. Na face, mal disposta, teus traços compostos,teu carinho, teu jeitinho. Lua nasce. Lua espreita. Lua espera esta chuva passageira. De volta ao ninho. k.t.n.*

. . .

Dormirei Com o pensamento voltado ao sono de uma criança, Cuja esperança não morreu....................... Dormirei, nesta paz cândida e inocente.......... Dormirei, ... e os teus olhos velarei. k.in volta.
Imagem
As auréolas das margens seguem sedentas. O improvável renasce em distãncias de olhares-sintonias. Sua presença recôndito evidencia-se em mistérios. Seu nome e gestos reiteram minh'alma dorida. Bom dia, gente! Vamos fazer História?! k.*

se tem bros . . .

Que venham os Setembros, para ele dou meus novembros! Que venham outubros, dezembros, janeiros e as águas de março! http://lh5.ggpht.com/_-i0w13sVa7E/TJgmfB2kXBI/AAAAAAAAFMU/NkTR8jxv0Jo/s800/.png k.t.n.*

Aqui!

As minhas pressas todas deixei com vc......... Estava com pressa, precisei sair. Deixei, dormi. Acordei, apressada, novamente, não via a pressa que rondava pressurosa. Precisei, novamente, sair. Dormi Saí. Dormi. Fiquei. Lavei. Passei. Cozinhei. Dormi. Acordei, Estou aqui................ p a l a v r e a n d o .... e a pressa? Que se dane!! Sou minha dona! Adonei-me de mim! Estou aqui!! k.t.n.*

???......!!!... &...o S0L

Cadê a promessa feita, o jarro arrumado sobre prateleira posta? Cadê a vigia noturna sorrateira-ligeira pescando talvez e nãos ou sins. Onde a urgência do colorido da íris emprestou o barco travesso a rumar outros mares? Onde o passado ressurge, quais cinzas em Fênix, quais moças gentis, quais iguais que nunca vi, somente em sonhos... Onde, meu filho, a saudade bate mais atroz, bate e judia e não dá nós, desata e desaperta o peito em fulgurações geniais de mãe a fagulha. Onde meus filhos, onde a paragem, onde a viragem, em que viagem? Tenho pressa, tenho muita pressa de me ir..................... a cidade esquenta e dói. O peso atrapalha e maltrata. O ar, o ar, o ar............ O sol, o sol, o sol..............muito Sol..........muito, ,,,,,,,,,,,,,muito.............! Tragam os pinos, os perfumes do estrangeiro, tragam os perfumes dos pinheiros, os almiscarados e flores petúnias. Tragam, em rogo, a esta mãe pressurosa, mala cheia de viagem, encontrem em suas camas espaço farto, joguem

@

Se a minha felicidade não tocar a sua, Será uma tristeza . . .@

http://fadasuave.blogspot.com/

Fada-do-Mar-Suave, querida! Você é a minha fada madrinha e sabe porquê. Obrigada! Amei! Sabe,nem me lembrava de alguns textos... ARTHUR BRAGINSKY é valioso em sua obra, valoriza o feminino em performances sutis e sedutoras... Fadinha, meu beijo e não me esqueço do seu sapatinho de Cristal!!! k.t.n.* In volta!!

Os macabros, aos diabos!

Fora: os macabros, os demônios, os diabos! Dia de expulsar: as invejas, as malícias, todos ais. Fora: usurpador, credor, devedor. Dia de mandar, dia de limpar! Dentro: os ingênuos, os puros, os felizes! Dia de brincar: as anjos, as fadas, os tais. Dentro: somador, trabalha dor, sonhador. Dia de brincar, dia de sonhar!! k.t.n.* In réstias

C r i s t a l . . .

Se Saudade é transparente, hoje sou Cristal...................& k.tn.*

Eu encanto, lira tanto

E se eu estiver sentindo falta, irei! E se estiver cansada, pararei... Mas os teus olhos em brilho levarei, Muito além do que possas imaginar. O teu cansaço aliviarei,teu resgate farei.................. E se antes de tudo, o mais a dizer for o silêncio, Inenarrável silêncio, em tua boca morrerei, Deixarei o hálito envolver em longa aura de frescor. Imantarei a pedra enrolada pedra, que escorre em meles sutis e gentis. Mais que tudo: a falta geme, o tido ladra, o frio salta, os olhos buscam a esfera. A esfera sucinta inacreditável espera, A manta calcada em pés, em fés e dizeres. O teu prazer, o meu querer, muito mais que bem! k.t.n.

Eterno

Convido ao Eterno para retornar à partida. Ao efêmero formas reduzidas. Ao passageiro serestas funestas. Alvissareiro digo ao além dos ares.............. Pinta-me de todas as cores, fugi do arco-íris, sou celeste sem forma. Sou agreste, retorno. Pinto as estrelas no espaço branco. Prateio o pranto, brinco com o prato. Lavo a mancheias, àquele que serpenteia. Enfeito,louvo, rogo, engulo, permaneço e parto. k.t.n.

Orkut

O orkut é um Príncipe Negro que te sorri. Depois degusta e se ri. k.t.n.

Br eu

A noite é breu. A noite sou eu. Noturna fresta. Interna festa. A noite eterna, Ah, noite! Amarela, rosada. Espiralada, embasbacada. Muita noite, pouco dia. Muita fome, pouca alegria. A espera uma esfera. A medida uma menina. A composê, matelassê; Fio dourado, macramê. Mas noite fica, noite torna. Noite borda chão de estrelas. Noite fica, espreita. É noite apenas, noite do meu bem. k.t.n.

*&*

Minha noite é prata, meu projeto dilata. k.t.n . Não copie, respeite autoria!

Quem trouxe a chave?

Imagem
Chave-poema, c h @ v e enigmática espiral@da ovalada quebrada-chave! Quem trouxe?! Ficou?! Partiu?! Embora a chave, Chove @ c h @v e ... Estranho condimento, Perfazendo contornos. Adorno Adora A saída ... A rua, ferrolho partido, Partiu?! Ficou?! A b r i u . A c h @ v e. C h o v e. Na torneira imóvel. k.t.n*

O s...

Os homens cantam a paz e o amor. Os homens em seu canto uterino transformam pedras em rios largos e praias profundas. Em azul e vermelho transmitem os mitos, as cavernas, as identidades. Os homens. Os homens. Os homens. Ciclo vital, ciclo inevitável, princípio, meio e fim. Energia, vitalidade, circunstãncia. Firmamento, Deus e Natureza. Filhos, amados, amantes, ............são. Os que houvem seus chamados, seu acolhimento em nácar de abelhas, Sabem ....................veracidade................ vaidade sem elástico, vida pulsante........................ colo diamante! k.t.n. in canto

Kátia Torres// Muitas

armadilhas.... nem com o controle remoto na mão se consegue tomar conta de todo o escrito..... a tela mágica e imensa se dilui para tornar com outra imagem, rapidamente, sucessivamente.....................-------------______k. 04 de junho

&

A imagem diz tudo, meu suposto e pressuposto poema empobreceu. k.t.n.

Prá ontem!

Acorda Diretor, a Escola é Tua... Acordai os jantarianos, os nefastos e eternos poéticos que não se levantam. Mal o Sol se põe e a agonia não se foi... O Grito ensurdecedor de minh'alma não se cala, transparece em minha calvície, em internas gastrites e ites e ites e ites...> > > > > > > > > > >>>> >>>>>> >>>>> >>>>>>>>>>>>>>> Tolera, Professor, a missão é Nossa! Governador, para onde? Presidente, Aonde? As cores se pranteiam e a irmã-África-Sul presenteia o globo na bola do retorno da Física inquestionável. Amanhã, um filho teu, amanhã, um filho meu... e somos unos no trino Criador. A esfera torna. Não escolhe cores, abraça e dilui terrores de onde partiu. k.t.n. in acorda

Não há vento que suporte o meu pensamento, Não há dia que atravesse o meu portal firmamento Não há lume que apague o direito ao breu Não silêncio que não me traga de volta ao léu Há vontades e permissões passageiras. Há andantes violeteiras risonhas. Há o aço da fome que passa. O ácido que fermenta e esquenta. Há a desdita, a pressa, a preguiça. E há o amor, este imenso amor que te entrega de volta aos meus olhos internos de mar. Há o firmamento que me lança à tua terra, há a saudade gigante d'além mar. A vontade de mudar, de rodopiar, de cair, levantar-se, Tornar, ficar, estar muda e atroz, fera e sem voz, vida e vez. A hora da vez A honra da casa. O portal, o caminho. O menino pequenino, a licença poética atingida. Dias de festa e antagonismos cruéis desfilando. O rumor das saias, o alegre do bordado, o rum no canto fumado. O cálice, a rosa, o beijo. A estranha infância que passou e a enorme esfera azulejada a entrecortar lâminas fatiadas de cores primárias em redoma espalmada. É

j u n h o

Se o meu amor, pudesse dizer aqui tudo o que sinto, Tudo o que levo, Não haveria espaço, Não haveria caracteres.... O coração inchou, sobremaneira, que aguardo o lugar pequeno, onde possa expressar tanta belezZ! Obrigada, aos que contribuíram aos nobres e ternos sentimentos. k.t.n. In volta!

Uma estrela

Os dias não são sempre iguais, alternam-se em feridas e cicatrizes, em desvãos e pedaços, em alegrias e euforias, em paz e amor. Os dias pertencem aos que cedo se levantam, aos que cansados continuam, aos que desacreditados permanecem, aos que ofendidos se decretam a lei do esquecimento. A certeza da imensidão profunda, da descoberta iniciante, faz-nos trilhar, buscar, ativar. A esperança, a fé, a constância, companheiras inseparáveis, anunciam a boa-nova, anunciam os olhos brilhantes, a face rosada, o alinho. A face da amargura cede espaço aos doces tingidos de figo, aos doces pintados de abóbora, aos de verde-mamão acolhidos. E recebemos e devolvemos e tornamos a receber. A caixa é esta. Carregada de surpresas, não tão difícil de se levar. Bom dia , a todos! k.t.n. in rabiscos d'alma*

Quadro

Luis Serguilhs "...O animal da visão poética, da transmigração imaginária inaugura a metamorfose, as emboscadas da inexistência, os paroxismos heterogêneos, a plenitude das desobediências, a densidade hieroglífica e indetermina a visceralidade das suas lunações porque absorve os estremecimentos da afectividade, o sol-aberto-na-pedra, as transposições do clandestino, os engenhos estranhos, as impetuosidades selvagens, o desvairamento informulável das palavras:" BEIJOS E MUITA SAUDE

Festival Tordesilhas - 2010

http://cantarapeledelontra.blogspot.com/2010/05/festival-tordesilhas-dualogos.html

C ê ... namora!

Namora por dentro............ para namorar, não precisa estar de mãos dadas na rua, os olhos namoram a todo tempo, somos namorados dos outros olhos... mesmo, os distantes, quando dormem....& e singram a lua........... atravessam a rua.... e se deitam conosco... sem avisar.... k.t.n.

C ê ... namora!

Namora por dentro............ para namorar, não precisa estar de mãos dadas na rua, os olhos namoram a todo tempo, somos namorados dos outros olhos... mesmo, os distantes, quando dormem....& e singram a lua........... atravessam a rua.... e se deitam conosco... sem avisar.... k.t.n.

Para Vanessa

Força versatililidade em teus prumos Arrasta em caudaloso rio o vento primoroso Inventa artefatos, um teatro, divinos vinhos. Rumorosos, glamorosos, és assim... Menina e moça, mulher e moleca.......... Força e coragem, Risonha, feliz, amiga, das horas sempre. Namoradeira, em seu rosto o gosto, Do porvir, da vitória, da hora! Toca o pasto, toca o plano, toca o piano.. Entorna a taça, bebe el viño... És Vanessa, a cantante pequenina, Atmosfera desconcertante, Amiga, hospitaleira, tempestuosa, sem medo! K.t.N.

Apaixonada

Assim vibra o meu coração Assim colho os pedaços encontrados Assim remonto a cena, Crio novo poema. Encontro seu nome, apenas, Soletro as letras pequenas, Em sílabas reconstruo a frase, Logo em cena a sua face. E permaneço em seu nome mistério A letra secreta e irreverente Àgil, pertinente, de 100 anos Assim quero acariciar mãos plenas De amor, de cheiros molhados, de novos cuidados. Dos meles dos olhos, os sutiz desdobrados Seu sobrecenho maduro, sua tez macia, Seus dentes brilhantes, um homem, mar cante!

Álisson,

Em teus olhos negros vi a paz mais doce O encanto, a vida, a ternura, indescritíveis canais de amor. Em teu rostinho bebê, o halo divino que nos uniu, A promessa dos dias vindouros, a sabedoria de antanho no remanso. Em teu suspiro, o aconchego da chegada. _Estou em teu colo, mãe. Cheguei, de fato, para concretizar a alegria, a felicidade e a sabedoria de dias vindouros. Teu tesouro precioso, teu menino, um tanto manhoso, teu pequeno-grande homem. Bebi dos teus olhos, sonhei e velei o teu sono. Viajei em teus lindos sorrisos, reconfortei-me em tuas fantasias de criança. Pequeno adorado, pequeno amado, és meu amor maior, duplicado pelo futuro. És a esperança, és meu tudo, vida plena, encontro e permanência, ímã-imanente, desenho longitudinal, paz e alegria, afinal. mama.

amor criança

Não sei mais segurar criança, não sei mais segurar nenén... Mas em meu colo tenho a esperança, a felicidade e o contentamento. Não sei ajeitar o pequeno, Nem controlar os trejeitos... Mas sei que amo àqueles que estaõ junto ao meu peito. Não tem jeito, amor sem fim é assim Fiz trovinha , este versinho para mim, assim, assim... Velho jardim... em reforma! k.t.n.

f u t u r o

Assim, esta face que se renova, num velho tema... Inimaginável em meus caminhos, nos contornos e velhos sobrecenhos... A imensidão me define... o futuro não mais oprime, l i b e r t a !!

Ao cristalino distante

Amo... amo àquele que me vem e não conheço. Amo aquele que me vem e não defino. Amo este que me bate à porta e me traz a incerteza. Amo sua doença, seu bem-estar, sua cor, sua tez, sua insensatez. Amo quando entende minha impulsividade em tentar entender. Inclusive, sua gesticulação e sobrecenho. Amo a diferença, a falta de confiança e a dificuldade de estar ao lado. Acima de tudo, amo esta vida que nos tracejou caminhos em comum Amos seus olhos castanhos-brilhantes-lampejantes! Amo seus escritos, sua contribuição à vida! E esta que aparece em pequenos lampejos aos olhos do meu cristalino distante. Eia, Terra errante, eia e avante! Somos grãos de areia, tu és grande enquanto partilhas, tu és o que me faltava nos dias desditos. Obrigada! Ao poeta escolhido dos dias! Saúde e alegria! Kátia

Selo

Canto a paz, canto o amor, a imensidão... O entendimento, o selo dos envelopes concluídos Que serão abertos em boa hora. O selo das marcas deixadas em veludos inigualáveis de papel timbrado. Canto o registro dos fatos marcantes dignos de memoração. A altivez necessária para o refazimento e a palestra dada no momento oportuno. Canto ainda... o louvor aos que deixaram o seu legado em prol de paz, A falência dos desfalecidos pelo caminho .... A amizade construída e à solidariedade restabelecida. k.t.n. Amor in marcas!

v O l t @

Se te tenho em meu colo o que fazer com a criança? Se te tenho em minhas retinas, o que fazer com a lembrança? E se tenho dentro de mim, o que fazer com a imensidão? E se tenho ainda mais, quanto mais, muito mais... dormirei contigo, sentindo o algodão macio, da tua pele que tornou... k. in volta

d i a

Fiz os doces, reguei as plantas, colhi as amoras. Enfeitei a mesa, tirei o pó, arrumei o armário. Cozinhei, limpei, lavei, passei. E o dia se foi, junto ao sol poente. A noite veio e trouxe ar de melancolia e cansaço dormente. Havia muito por fazer, a dor do pulso, a dor dos olhos, as olheiras. O cansaço das tarefas, o curvado ombro, a face quieta. A boca cansada das palavras todas ficou mais emudecida ainda. Vieram as estrelas pintar o céu. Veio a imaginação povoar o sonho. Quem sabe um dia, quem sabe, lá no horizonte onde o Sol se põe mais cedo. Uma rede, um coqueiro, um homem inteiro, uma mulher possa se despir sozinha. Sem cobrir a parte mais íntima e dizer: _Estou aqui! K.t.N.

Doce festa!

Em dias de festa, corto o doce principal e bebo o vinho em taça genial. Espero pelo café sem rum licor, a amêndoa e o chocolate pequeno, ao lado da xícara teu sabor! Em dias de festa, visto o brim, deito o cetim. Na pequena boca o meu lábio teu carmim. Vou serena e tranqüila e visito o altar das rosas. Encontro lírios, beija-flores, o teu rosto sãos amores. Em dias de festa, teço o manto e enrolo a seda canga em dorso. Entorço o laço, entorse em tornozelo. Carrego nos ombros o marrom de um dia inteiro, Descarrego no champagne regado a morangos em cerejas martini vodka festival. Não há anjo angelical, não há serestas, não há violas... Há um povo festival. Festas são primitivas dos encontros dos suores, dos rostos molhados da longa desdita, festas... que dias!! Por isso não vou! K.t.N.

Virei, poetizar, virei ...! *

E se me der vontade de poetizar, virei! Com você, para você, ou sem você. Se me der vontade de descompôr as palavras, Sobre você, por você, apesar de você, Virei!* E nesta insanidade premeditada, direi: Com as palavras pensadas, com as palavras jogadas. Rimarei. Ou não rimarei. Não importa! A verdade é a necessária e valorosa amiga. Das crianças e das Santas poetisas. A vaidade das palavras traz a vida. Em sabor, em lavor , deveras amor. E se me der vontade de poetizar virei. Ainda, se me der vontade de sonhar, concretizarei. Do sonho a maior verdade é o inexato. Do consciente o maior desejo é o incontido. Da força das letras, o grande encanto, É esta necessidade premente de fingir docemente, Que esta saudade que se sente é gentil e companheira. Por isso, se me der vontade de poetizar virei. Para não estar só, trazer você comigo, um trato antigo. Uma vontade nova. Uma rosa vermelha de anos e um desejo novato de instantes. k.t.n. in sono... 08/04/2010

VERmeLHO

Não tenho lápis, não tenho cor, não tenho Sol, não tenho espelho. Só trago esta face vermelha, escondido laranja, desbotado amarelo. Não tenho filhos, não tenho amores, não tenho cores, só tenho o vermelho. Intenso, profícuo, majestoso, imponente, desejo intenso vermelho. Não tenho mapas, nem partidas, nem chegadas, nem bússola. Tenho caminhos, idas, muitas idas, gps em dias de trânsito parado. Placas riscadas, apagadas, desoladas e um PARE em Vermelho. Eis o que tenho. A figura, no rosto, o carmim, desiderato, destilado, feito fel, intenso venerado, atroz, cospe lama, desce a fama e encarna de Vermelho, sem dama lilás, sem jardim, sem margaridas, intenso só. Nas faces rubras destoa meu branco intenso, da anemia ferropriva, carnívora que me devora, Vermelho! Estranha e demagógica nuance, perfeita em transe, perfeita em risco, em minhas faces, as múltiplas imagens, o teu rosto pálido, o meu amarelo riso, o 'vivant en passant', vermelho acrobata dos sonhos, Realidade da praia ma

f a c e s

Imagem
Nas minhas variadas faces, Sempre venho E trago as borboletas Em flores...! k.t.n. 2010

As palavras***

E se me der vontade de poetizar, virei! Com você, para você, ou sem você. Se me der vontade de descompôr as palavras, Sobre você, por você, apesar de você, Virei! E nesta insanidade premeditada, direi: Com as palavras pensadas, com as palavras jogadas. Rimarei. Ou não rimarei. Não importa! A verdade é a necessária e valorosa amiga. Das crianças e das Santas poetisas. A vaidade das palavras traz a vida. Em sabor, em lavor , deveras amor. E se me der vontade de poetizar virei. Ainda, se me der vontade de sonhar, concretizarei. Do sonho a maior verdade é o inexato. Do consciente o maior desejo é o incontido. Da força das letras, o grande encanto, É esta necessidade premente, de fingir docemente, Que esta saudade que se sente é gentil e companheira. Por isso, se me der vontade de poetizar virei. Para não estar só, trazer você comigo, um trato antigo. Uma vontade nova. Uma rosa vermelha de anos, e um desejo novato de instantes. k.t.n. in sono...

A noite em vermelho*

A noite desce, a noite tem pressa... A noite cresce, a noite entontece... A noite fermenta, a noite! A noite enlouquece, faz festa, quermesse! A noite escama, implora e chama. A noite incendeia, vagueia, clareia. A noite estrela estrelas, cintila lua. Na noite há cinzas e nuvens escondidas. A noite é assim, misteriosa e calada. A noite sem fim, do meu bem-amado. A noite de mim, deixou-me assim: ... poeta discreta, amante in carmim! k.t.n. Não copie, respeite autoria.

Novembro II - 2007

Inicia com a vida em velas, flores, melancias. Em marcha ritual ao marmóreo NO cruzeiro o olhar silente e grave. Profundo, melancólico, com lágrimas talvez, Ante aos que se foram. Não estão aqui? Onde, então? E a pequenês se agiganta Entre ritos e rezas, oração, disposição. O deixar das margaridas, simples, sem perfume... Flores de plástico, papel, rosas ricas. Todos ali se encontram, crianças, velhos-moços. Num lugar sem idade, onde a ilusão e a vaidade, o trabalho/honestidade, Fundem-se num desejo último, E olhamos para dentro, Em nosso recôndito Lembranças, apenas, são certezas: Saudades imensas!! Navios de partida. K.t.N> 2007

luz

Há um preto que reluz Tinto, cor, amor. Tão preto que tinge A alma de cor. Há um negro que não se ausenta. É preto, é brano multicor. Há! Que sabe o tamanho. k.t.*** 2007

??

E o grande amor secou E oq ueera grande ficou pequeno Sem tamanho, sem proporção Foi embora, enganou Deixou nao triste o pobre coração. Deixou oco sem nada, amargo, passado qual teatro de circo. Alegre, dando gargalhadas da própria sorte. O grande amor se foi. Virou fumaça, esvaiu-se... Se era grande por que deveria? Se era grande por que partiria? Fos embora, silencioso. Sem cartão de crédito, Deisou a tarde vazia. Foi embora em lua nova e sombria. Retratos do que era, Guardados em gavetas, Fatos concretizados, Na marcha cinza dos dias. k.t.n.*** 2007

DISSIMULAÇÃO

Não engane o meu pobre coração. Não engane, apenas segure a minha mão. Segure firme, mostre-me à frente. Largo horizonte, caminhos de cor. Não engane o meu pobre coração. Não ... Retrato triste em vaõ, Não me furte a aurora dos dias, Não me roube a grata poesia, Passe, apenas, e se vá... k.t.n. 2007

Ao que foi o vazio

Longe de mim te afastas, longe de mim te vais. És ser passsante que dobra a esquina És ser apenas, nada mais! E assim, vais-te embora do mesmo jeito que chegastes. E assim, de mando fora de mim Procurar outros barcos, outros navios, Mirar outros mares, ajeitar o braço O gesto, sem brilhos, nem festa. E só te vais e só te apartas. Porque a hora é chegada. EStava há longos dias, há longas eras marcado o FINAL. Sem graça, nem festa, como a pior da despedida, Sem choros, sem pranto, sem emoção alguma. Só te foste. Nada Mais! k.t.n*** 2007

SEM tamanho

O coração pesa, cansado de bater. O coração pesa, enorme, imenso, grande. Já não cabe dentro do peito. O espaço é pequeno e Ele grande D+++. O coração pesa, sente opressão, sente as batidas Os baques , a angústia. E, embora, pesado, resitente, inFLAMA Mas não chama, aquietou-se no tamanho seu. k.t.n. 2007

Riso

Quando quero aliso Quando não quero encaracolo Entre lisos e caracóis Oscilo o pensamento e o siso. Nem tão brava, nem tão meiga. Nem tão terna, nem manteiga. Nem criança, nem pequena, fera e meia! Um brinco distraio e rio. Em mudanças de humor, Na tristeza, em alegria e dor O que vale é alisar O que a alma enrugou, dobrou. Caracóis, carícias plenas, Caracóis escondem mais. Não alisa que não gosto, O mistério insiste e posso! k.t.n.*** 2007

1º lugar

A 1ª vista linda de ti Estavas, tu, a sorrir. Largo, feliz, vencendor, De uma competição sem vitórias. Assim, diante de mim... Emclaro instante, entrou, Por um caminho partido Sem voltas, idéias constantes... Mente aberta, gestos certos, manhã nublada. Mente a mente, casa a casa. Mente a casa, casa mente. Atitudes tomadas, atrasadas?! Não se sabe tudo de quase nada. Entrementes, sorri para mim... k.t.n***

Cálido

Sonho lindo o teu jardim florido... em orquídeas pinks, mimos vermelhos, azaléas roséas... Era manhã de um claro-nublado Céu azul, transparente-cristalino As flores cantavavam alegres em seus canteiros Abriam as pétalas perfumadas e risonhas. Esta tua casa, teu lugar , teu mundo, A Tua vida mais florida! k.t.* 2007 Nunca mais teci a manhã Só passei por ela, em riste a janela A porta do meio fechada acabada e triste. Teu lugar já não está lá. Tateias, vagueias, no poste roubaram a tua luz. Procuras o teu lugar. Teu lugar já não está lá. Hora de esconder, hora de deixar. Engano. k.t.n.

Presente Poesia!!*

( ... ) Presente em minha poesia Nem saíste, deixando palavras vazias. Entoaste, melancólico, pregas na face ( ... ) Em tom áspero torturas amenas. Retornaste, com visível propriedade Provocando presente alegrias. E disseste, sem palavras humildes fatos. DA foto registrada, manhã serena. Então, continuas assim... Tão perto e tão dentro de mim Tirando a cinza das horas. Talvez , sem raiarm nem amoras. Retornas presente perdido No atrás do tempo, agonida sentida. Na calçada, com vento varrido. Da esquina, coluna do meio. Olhei-te sem receios Olhaste-me sem teus freiso. E a manhã deixou o dia seguir em paz.Doces meneios. k.t.n. 2007

d'Agosto ( I e II )

Há no ar um cheiro de festa Termina o mês, poeiras em brilhos Contam teus olhos morangos sem verdes No redeimoinho que se desfaz Há paz, há sonhos, há flores... Cortantes tirados do jornal anunciado Teu sonho roubado, na Pátria Gentil Desprovido o bravo Soldado Não foge à luta, não marcha É força bruta que cai, o srdil! Salários marcados são sonhos tombados. É agosto... Nas ruas, o povo caminha Desgosto meu Deus. Desgosto meu! Agostou que me deu! Na 25, um preço nada seu. d1Agosto!! k.t.n.*** 2007 hAgosto II Há no ar um cheiro de festa Um bolo branco floresta De negra magia Morangos sem verdes Cerejas sem terdes. Borbulham o champagne, Refrigerantes revoltos Escondem seu lacre, garrafas vazias! Seus olhos verdes. Há no ar um cheiro de festa Termina agosto, poeiras em brilhos Conteam teus olhos morangos-sem-verdes No redemoinho que se desfaz Neste vento cortante, saciante, desfaz-se; Doces cantigas, doces embalados Embalam meu sonho. Há flores, há paz! No redemoinho que se d e s f a z

Revival - 07

Arco-íris Setembras nos abris Rosados gentis floris Abrs-se ao NOrte Horizonte Sul, Noroeste, infantis. Caminhas sobre o Leste Sem o Sul neves cobris. Encontraste a ponte-mestre Em tua fronte a coroar flori. O Sol, em raios multicores, Cristalinos, tudo cores. Aonde quer que fores. Transparência em brihos brinca. Cintila fulgurante brilhante Calor, fulgor, langor... Colorido, florido, multicor. K.T.N. PARTIDA Pés no chão, mais chão que pés. Põe os pés para andar SAir do mesmo lugar, procurar! Ir... adiantar... transfor-mar... Partir, deixar... Nos ecos das palavras vazias Dias de angústia, trabalho e dor. Porém levar o gosto amargo Para não se esquecer dos tristes dias. Não cair em novas armadilhas Fazer valer o teu lugar. Deixar, no entanto, um pouco do amargo, Para conter teu novo pranto. k.t.n. PRIMAVERA Primaverva vÊ quem eras Gosto de heras Nas cercas em bolor Botões em cor... É mais prima do que Vera Fez a festa e se foi! Voltaste arrebentando Em borbotões de cor! Vera em tudo Nã

Se,

Se todas as poesias já foram escritas, Todos os sentimentos e emoções exacerbados Que faço aqui, poeta comum, do lugar-comum? Se todos os latidos foram ouvidos em uivos, gemidos. Sensaçoes negros sentidos, que faço eu? Que digo? Que escrevo? Neste eu multifacetado não pertencente a mim, mas um pouco roubado, de todos um pouco??! Que sou eu? Que és tu? Somos nós na ciranda da vida, entre pedras perdidas, cascalhos encontrados, com-ple-men-ta-ção, atritando-se, ferindo, sangrando... espinhos! O lugar-comum asfixia, embota a fantasia no igual dos dias Na manicure presente em faces diferentes e no fundo iguais. Somente iguais. A um único SER pertencente, na Una, na Trina, na Santíssima Trindade. Pecado Maior: _Eu existo-tu existes!! k.t.n. 2007

SE

MOÇO

Para além do mar, Além do oceano Em terras tão distantes No acaso encontrado Beijos entrecortados. Tudo conspira ao sabor Das ondas o odor. Em braços dormidos tb Sonhos embalados cantos Sol, mar, água, calor. Teu rosto de menino; De barbas, pequenino. Tens o jeito do Amor. Em atitudes descobertas Em pedras tão discretas, O sal, o beijo, a flor! >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Homem, encanta, na frase, em farda. Em riso e em rosto Em jeito, em mãos. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> k.t.n.* 2007

2007

A paz o ato que faz. Em tudo o que buscamos Sem prantos ou danos tantos, Há paz! { Buscar sem troféus, medalhas, panos...} Em homens mulheres ruas Partidas enfim quebradas Carteiras Desfraldadas bandeiras, estraçalhadas, estudos desfeitos, destino malfeito. Ah, paz! Sonhos de infinitos ontos em próximas vida. Vida próxima sofrida, Vida breve, vida leve... Na paz descanso e digo: _Não são sonhos de rapaz. São triângulos, são quadrados, obtusos, obsoletos. São fissuras, são imagens, São armários, camas desfeitas, janelas abertas. Há paz: Na rotina, no calçado, na ponta dos pés>>> espezinhas. No destino. Na criança, na fome, país um tanto, Oh, paz! Passa-me agora tua face. Passa-me agora teu perfil. Passa-me o manto a cobrir o que é este varonil. Entre laços de azul País Divino, de Todas as Américas, do Sul. Amarelo Brasil, amado BR. k.t.n. An

Das mães... *

"Não temas, eu sou contigo! Não te assombres, eu sou o teu Deus! Eu te ajudo e eu te esforço. Eu te sustento, na destra da minha justiça." ( Isaías ) "*Alteridade: é a consciência do outro em nós."

Dos artistas e arteiros

"A certeza de que somos meros coadjuvantes neste mundo, Aflora-me ao ver um sabiá, sobre meu ipê, a cantar... Para qual platéia?" S.G.* 2007

k. in sintonia* ( Março - 2010 )

Buscar as palavras sensatas. As palavras puras do Teu amor. As palavras de benevolência. As palavras que auscutamos através do caminho do coração. Vamos buscar as belas e puras palavras. As singelas,as mais belas do Teu puro amor. Senhor, estamos aqui. Somos Teus filhos diletos, auxilia -nos na tarefa de para sempre Vos amar. Senhor, estamos na Terra em divina providência. Estamos, Senhor, lutando a cada dia pelo esplendor da vida reta e farta do amor de Cristo. Senhor, novas messes, novas paisagens, novos caminhos e a tua misericordiosa mão a nos guiar. Pai, estou aqui. Vim, no teu nome, Pai, mas eis que preciso partir. Adeus! k. in sintonia* {mediúnicas}

b r a n c o ( em construção... )

Branco que anuncia a paz, branco que renova energias Branco brando e firmamento, branco pleno e sereno, Ilumina e purifica, enlarguesce, rejuvenesce, faz festa e fantasia, na cambraia de todo dia. Há matizes sombreando e o branco saboreando. Há framboesas cristalizadas, sobre o seu colo, branco colo. Há enfatizadas o bem supremo, a delícia do terreno, a terracota enfeitiçada, pelo teu charme, eterno charme, Branco arrogante que esperneia e em frota Branco supremo que da terra brota. k. in urgências d'alma

Estilhaços

Em mil faces, vi-me quebrada. Em estilhaços, senti-me partida. Em mil feridas resumi a vida. De tudo um pouco um fato louco. Juntei pedregulhos, preguei em pregos. Afetuei-me aos presságios, fiz-me em regresso. Amontoei os rastilhos, o que pude, o que ficou. Encontrei novo rosto, rosto novo de amor! É fato, é urgente, é amor, é contente. É pressa, é esgotar mais uma vez uma face. Em mil partidos, um só mais uma vez ente querido. É a espreita afobada, a menina roubada. No colo oferece a prenda do dia. No gesto permanece, cadência, água fria, Mãos quentes, ou geladas, não importa o fato. Importa o que permanece e mostra outro dia! k. in urgências.

In sintonia ***

A vida prossegue em enorme regresso A pátria espiritual empresta seu nome aos que partiram Os eflúvios permanecem latentes em nossas mentes cansadas A divindidade se esparge em meio à densa camada terrestre E temos mais do que mensageiros, temos amigos e anjos protetores, Muitos chamados de amigos, muitos chamados de irmãos. Temos a providência divina, temos as benesses e as preces. Temos o halo divino a nos perpetuar diante da eternidade, Temos a verdade e a certeza da passagem, da estranha e formidável passagem. E ainda, podemos nos olhar e nos tracejar, em caminhos afluentes e em mãos bendizentes. Do conforto do amigo o consolo, do conforto, do irmão o gesto nobre, do conforto, do esposo que partiu, do conforto, do princípio que nos uniu. E vos falo, haverá um dia, em que todas as verdades serão uma única e só indivisível verdade. Kátia Torres Negrisoli Não copie, respeite autoria.

Não

Não me tires a poesia de todo dia, Não me afastes a essência vital Não me atormentes com festas banais Não me tires do caminho, afinal! Tracejei, revelei, encantei, é assim: Tão suave, tão crispante, tão cantante, Mas é assim! Não me modeles, não me maltrates a afeição. Não me tires do redemoinho, onde me lanço fagulha em vasta amplidão. Não nasci para ficar presa, não nasci para ser segura. Sou anjo rebelde, figura felina, ferina e canina, abandono e fico, enrosco-me e traio, maltrato e afago. Espera em teus olhos, na tua brilhante retina, de novo meu corpo Esguio se indo,... Espera, quem sabe... ficarei fixada, no momento supremo, das mãos enlaçadas. A sorte está lançada! k.t.n.

Inspirada in Rocco Caputo

Eu e os pintores/desenhistas, Algo que não se explica Tamanha afeição, Desejo antigo, outras eras, muitas eras... Descoturadas no tempo, atingem retinas , Reforçam o firmamento. Eu e os pintores/amores/da vida. Eterna sintonia entre arte & poesia. Musicadas pelas letras em assonâncias e aliterações. Os pintores, a poesia e a música. Onde eu?! k.t.n.

Canção de ninar gente grande!

Mãe, palavra proibida Rosa que não pode ser esquecida, Rima que jamais será perdida. Mãe, amor que dança em meus pensamentos Entre lírios, rosas e tormentos. Violência pacificadora das palavras ditas em ouvidos de ouvir. Poesia presente em noites de lua fria. Vento e brisa, quando o Sol insiste demais. Mãe, inesquecível..........eterna......fraterna........amiga! Só saudades! Onde você está? k.t.n.

L Serguilha (en español) en: Embarcações‏

Luís Serguilha en: Embarcações / 2004 La afinidad de los ejércitos de musgo es formada rigurosamente en los sentidos galvanizados por el canario del mar que expone el babor de las plantas en las embajadas luminiscentes donde los guardianes de las circunferencias marinas desnudan perpetuamente la intervención molecular de los ondeos sobre los codos metódicos del agua como la continuidad vertiginosa de las aves de migración a descomponer los tableros bilingües de los surcos cronológicos entre el insulamiento de las efigies sintonizadas y imperturbablemente

Mel

{Aos teus cor de mel } Amarilinos brilhantes focaram o instante, inebriaram e ruborizaram faces. Melosos, macios, melodiosos em acordes à boca farta, Fazem tatuagem no seu rosto exato. Fala sedosa, dentes cobertos, rosto já feito homem-feição-criança esperando doce. Este brilho, esta foice a martelar a todo instante. Esta saudade, este arrepio, este que me mata e me dá vazio. Espero. Desde a manhã, a tarde toda, à noite cubro. Tateio suas longas pernas, embriago-me na doce laranja-citrina. Espremida, partida, ansiosa, espera. Mel, este néctar seu, este sabor incontinenti, esta prova, esta gente. Estão a bailar, duas balas sedosas, orbitais, geniais. Focaram , fizeram miragem, grande bobagem, acertaram. Mel na face branca, mel em linhas finas, mel na boca, meles nos olhos. Cobertura! k.t.n.*

Vieste

Intentaste tristezas partidas e incendiaste as fagulhas perdidas. Escravizaste meus ombros cansados, em tuas mãos crispadas e ofegantes. Deixaste a cama macia e vieste ao léu, tão longe em visões tardias Mas, vieste! Não importa a partida, importa que vieste! Olhaste o breu e o espanto, admiraste a pequena tez coberta. Farfalhaste em dobrado o meu canto, aspiraste na flauta incendiante. Partiste. Levaste. Comigo uma parte. Contigo uma miragem. Foi Orfeu, que diante do breu cantou legando ao inverno o vazio. Foram tuas hostes, teus pecados, no meu encanto um puxado. E a donzela ferida caiu, suas vestes sangrentas cingiram, lentamente um nome em fronte. E o moleque feliz saltitante, gritou, bradou: _ Minha vez chegou! k. in obra.

k. in sintonia* 2009

A vida prossegue em enorme regresso A pátria espiritual empresta seu nome aos que partiram Os eflúvios permanecem latentes em nossas mentes cansadas A divindidade se esparge em meio à densa camada terrestre E temos mais do que mensageiros, temos amigos e anjos protetores, Muitos chamados de amigos, muitos chamados de irmãos. Temos a providência divina, temos as benesses e as preces. Temos o halo divino a nos perpetuar diante da eternidade, Temos a verdade e a certeza da passagem, da estranha e formidável passagem. E ainda, podemos nos olhar e nos tracejar, em caminhos afluentes e em mãos bendizentes. Do conforto do amigo o consolo, do conforto, do irmão o gesto nobre, do conforto, do esposo que partiu, do conforto, do princípio que nos uniu. E vos falo, haverá um dia, em que todas as verdades serão uma única e só indivisível verdade. Kátia Torres Negrisoli (sintonia*)

k. in sintonia*

Mensagem Para dizer que a paz é fundamental, precisamos brigar com a guerra. Para dizermos que o amor é o élan vital, precisamos brigar com a arrogância. Para dizermos que somos uno, precisamos ser divididos em muitas faces. Que nossas faces voltem os olhos ao mesmo ponto e nos diga da vida, da enorme VIDA, da qual somos protagonistas, fiéis do amor em Cristo. A vida ensina, mas a vida cobra. Não nos detenhamos com o mal passado, vislumbremos o bem futuro, o seguro bem, do qual bebemos as fontes dadivosas do amor. Amor, o imbatível amor. Amor, a certeza do amanhã. Amor a força firme que nos faz prosseguir. Amor, a certeza da fé da união. Amor, a conquista diária e 'militante' dos caminhos. Um amor em potes de paz é o que tenho aqui, Ave Cristo! 2010 k. in sintonia*

Cansaço

Deixa ouvir o meu silêncio, Escutar minh'alma Aliviar o meu cansaço, Sorrir... Deixa eu, deixa eu, deixa eu, Largada de mim, Desafinada de mim, Bem longe... Quieta a me encontrar! k.t.n. 2009

Festa

Quero dançar com e para você! Mascar balas de caramelo. Detonar o seu sorriso amarelo, Pular na corda-bamba. Sambar na Avenida Principal. Avisar que não irei, Não penas, não irei! k.t.n. 2009

Lance

Joguei as flores Lancei-as todas fora, Empoeiradas, sem graça, Desfolhadas, Caídas, Penitentes. Lancei-as ao vento. Soprei todos os sentimentos. Arrumei o verde vaso, Com novas sementes, Com novas cores De vermelho intenso Salpicadas de dourado, Pululando ao luar Que penetra pela fresta, Da janela que deixaste entreaberta! São vermelhas, São douradas Lindas e arrumadas. São dias de Glória, logo após o choro convulso. São almas agrestes, pulando o muro, vindo te ver. k.t.n. 2009

Má Vá ---

M a r g i n a l M á V a g i n a l ........n a l V á ---------- Mar ---------- k.t.n. 2009

EternaMente

É ter na mente Éter na mente ..........mente Mete na. mente Meta..na .boca É ter na .boca É ter na mente Mente na mente... k.t.n 2009

L Serguilha (auf Deutsch) in 'Embarcações'‏

UM POEMA-MEU TRADUZIDO PARA ALEMÃO.....ABRAÇOS SERGUILHA Embarcações * Die Integrität der Geometrie ist eben in den einfältigen Knoten wiedergeboren der reissende Vibrationen die spalten die Lungen ins Gewölbe des bedürftiges Bootes erfunden Die Feinheit der leuchtende Territorien erlaubt einen Widerstreit von Konsonanze in einem Archipel entfremdet barfuß durch die scharfsinnigen Konvertierungen der zitronen Fieber Ich fühle die Zession der Pflaumen in der Einheit der Erinnerungen gefangen mechanisch ins Vordach des fleischigen Labyrinth und die Selbstklebend der Lichter atmen die Fortschritte ein einzige der bildliche Krippen auf der Konvergenz der ozeanis

LUIS Serguilha in english (de 'embarcações')

OLÁ AMIGOS(AS) AO CONTRÁRIO DA OPINIÃO DE MUITA GENTE ...OS MEUS POEMAS SÃO "TRADUZÍVEIS" ....ESTÃO A CHEGAR TRADUÇÕES EM ESPANHOL, CATALÃO E AGORA NA LÍNGUA INGLESA ...AQUI VAI UM POEMA Luís Serguilha * With these burning signals of fractured cisterns is that immoderately I enamor the sulphated arcades of the invention with these gloved lines of interrogatories is that I finger the knifing of waters in the gallops of the your splendorous breasts as the happy hesitation of the mouths in the distribution of the necessary deepness to the lifting of the pulmonary mulplication and the craters of the merles button the consonants of the food avid of hosts where I denude the deflected start of the colossal fruit upon the impermeable traingulation of

Borbulhantes

Imagem
Reflexos sutis da face-imagem-miragem Volteiam em seios concêntricos do eu pensamento Imergem e emergem lancinantes vôos em melenas cadências. Espectros de narcisos reflorestam agitados o ideário Tigresa fêmea feminina enlanguescida é vida Rutilantes as meninas presenteiam e adejam em cores Arco-íris de flores alados amores Hora de dormir ... ! Acorda a sorrir..................! k.t.n.

... love ... dias ...

... um dia ... dois dias ... três dias ... qts dias? faça as contas! faça de conta! una as pontas. conta a conta! ... três dias... ... dois dias... ... um dia...! amor maria! love k.t.n. in conta...!!

Para Marie Thereze

Imagem
O mar, as borbulhas, o amor! Marie Thereze, em flor. Amor em flauta, amor em alta. Precisão, detalhes, lirismo, simplicidade. A transformação, a elucidação, a face contida. Os prantos em risos, um descanso ao siso. É assim, contemplando, pintando e resgatando. Missão, ante-visão. Precisão. Divisão e multiplicação. Somatória e dedicação. O mar, Marie, a vida! Contintas! k.t.n.

Bizarro

Imagem
René Magritte ( Polo Bleu Motion ) Brotaram jabuticabas em pés de calçadas O doentio bizarro emprestou suas sedas O entranho veneno cuidou da empreita Ò Brasil, de estranhas passagens! Ò intensas viagens nas passarelas agrestes, Partidos em circunferências inexatas paralelepípedos Na doçura destas frutas os meus olhos Pousados em frestas embargadas viragens... Na esquisitice fanfarrice o meu riso No sobrancelho do alheio a testa curva Sobrecenho, discretamente, abre a pista Entrevejo Henri Matisse no *Castelo que se vai É outro o pintor dos matizes róseos em flor. E o pretume das libélulas liberaram o meu pesar! Ave César! Ave Hora da Ave Maria! Ave Sintonia! Hoje é festa na Avenida! k.t.n.

a MI go ...

Das águas de lá, para as chuvas de cá, na cadência do redemoinho Voltaste! Amigo! Que palavra melhor para definir-te? Que falta fizeste ao tédio dos dias? Sempternamente auricular nas divisas territoriais das tuas vestes. Voltaste! Ficarás? Não. És amigo de partir, da fuga e da transmigração. Mas também é imperioso voltar, conferir, confirmar... Saber das saudades que aportaram em longo cais. Saber das verdades. Saber do ser o extenso e harmonioso fio ... Sem navio, só âncoras, até a terra desbotar e tu voltares, apressado, agitado ao teu outro lugar, de lá e de cá, de cá e de lá. AmiGO. TU VOLTAS AMIGO, NÃO FICAS?! Amigo, aprendi este significado e amo estes ensinamentos. A ausência nunca há, quando aquele que lá está empreende em honestidades profundas o grande mistério ... Nesta hora, ficas! Nesta hora, ainda é hora do abraço que não houve. Inda é hora de afigurares-te na cintura desvairada, deitares o braço em regaço e adormeceres, após o teu conto, no travesseiro roubado, enfileir

Carnaval

Mais uma vez Carnaval, sempre após o Natal! Não dá para inverter? Sempre a mesma ordem, todo ano sempre igual... Enjoativo e cansativo este tal de Carnaval. Enjoativa e cansativa toda ordem terminal...! Quero pular em agosto, receber Papai Noel em setembro! Deliciar-me com o Ano Novo em Outubro, ou quem sabe no Abril da sorte. Quero a Páscoa primeiro, do sofrimento ao nascimento. Meu aniversário várias vezes, em todos os meses do mesmo ano. Trocar as folhas do calendário, fazer desta arte um fato. Tirar deste ato falho todo o engodo o prestimoso, o sempre igual Feliz Natal comercial! k.t.n.

t e m p o i d o

Há um tempo de absoluta depuração. tempo em que se esgotam os tormentos. Há um tempo de absoluta paz, tempo de guerra que a vontade não traz Há um vazio e um sentido. Há mais que amor, há êxtase e veneno. Embora o tempo se alongue em seus dias é ledo engano o que se passa. Ilusão doentia, passageira, perfaz o caminho, ajeita o madeiro, tira das costas primeiro e prossegue e vai e ajeita os cabelos e penteia os cílios. A faísca subiu, o cisco caiu. É o amigo costumeiro, o seu lado verdadeiro, o empréstimo que se fez, São juros de alta monta, depositados em tua conta, quadruplicando nossas tao longes passagens... emitindo os sons da mais longa viagem, dando a cor , o tempero agridoce... É o tempo, o tempo, o tempo, o tempo... vai , vai, vai, que vai. Chega. Pára. Continua. Vai. Estou aí, quase aí. É tempo! k.t.n.

Saudade rosa

E se a minha saudade rosa vier te buscar, E se o meu amor de for novo te saudar? E se na virada do firmamento encontrei tão louco alento? E se posso? E se podes? Quem segurará? Quem se manifestará? Em qual tempo, em qual paragem? Em qual vertigem, em qual viagem? Dize ao cego, responde ao louco, ouve a música. E toca a mais bela canção ... E busca nas palmas das minhas mãos, Tuas linhas tracejadas, Nossos caminhos enroscados Os desejos armafanhados... e o suspiro gritando dobrado. k.t.n. in rosa

2010

Imagem
Não sei porque te douro, não sei porque intento Nas voltas do tempo curvo, curvar em leque o meu pensamento. E deste não saber, soboto o tempo. E deste não querer, broto o tormento. Demasiado longo o tempo invento. Horas passadas prevendo as futuras. Curto demais o tempo para tanto. Lanço ao ar embalo o meu canto. Rogo às preces boas benesses, Cativo e falo, cultivo e calo. Eis o motivo. Eis , razão Eis-me aqui de novo... tempo vão. k.t.n

Pontes

Em tantos descompassos, descaminhos e pontes traço. Um reto, um anjo descalço, feição sebastiana, minho e tesouro. Tesouras a rede e enlaça, lenço afiado na testa falha. És um pouco da alegria, és fantasia, és agonia. A madeira que nó embala, a poesia de tão gasta falha... O entardecer busca e musa e cala, a biografia busca o perfume e dorme... na rede postada, atrás da porta, na porta enroscada no grosso arame, forjado nas minas encarvoadas... E o Sol, o astro onipotente, reina Rainha e se faz gesto presente. E o amarelo, o ouro, o já visto, chora maldito e silente brilha Volta benquisto, lar em solo amado, faz o macio da festa serenata. É noite ainda, é noite, criança. E noite ainda, é noite, dorme ... É noite, põe a cabeça , afinca as estrelas. Desce sorrateiro e acorda ligeiro. Para meu mais novo afeto. O meu rosto predileto. O escondido no ser recôndito, alvorecer n'alma que brota. kátia.

Ano Novo

Que venham os anos, Com seus doces enganos... Na cinza do tempo Sem consentimento... Tirar todo pano, em tempo, um plano! Perfeito pavio, Navio sem fuzil... Menino e perfil, poeta indiscreta... Conto os minutos da guerra e da paz!! k.t.n.