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Mostrando postagens de 2011

Estrelas enluaradas

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Pintando para você: com a naturalidade infantil, a mais bela estrela enluarada. A face do fogo, desconcertada. Esta dinamite pétrea avantajada, esfacelada em pétalas de pinceladas. Feliz 2012! k.t.n.* in ternura pura

será

E se tenho a vida, a vida será E se vier a morte, a morte verá! k.t.n.* in solilóquio

varanda

Vi a tua varanda Tua varanda vazia Sombria vazada Na noite enluarada. Teu nome na calçada Partes abertas Em panos retirados. A calça, o jeans, o blues. Tudo heavy metal Pauleira danada Na varanda vazia Na grade sombria. k.t.n.* in avarandada

e u s

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Eu ontem, eu hoje, vários encontrando-se no tempo. 10, 15, 25, 33, ... talvez. Onde dobram as idades? Em que face alucina o tempero? As têmperas se perderam. Confundiram-se, misturaram-se, perderam essência. Esta a dúvida: _Kadê eu? Onde fui parar? Procura-se por mim! Há um clamor Algo assim, de passagem Amigos, viagens, diários. Estudos, mapas, fotografias, cadernos. Os filmes estragados pelo tempo. O rosto, o eterno rosto, da etérea matéria. Precisa, ainda, de muitos agostos. Para setembrar em festas. Natalizar em harmonias puras. Revigorar na ação de graças. Perder-se nos dias do ano vindouro, Mas só um pouquinho. É hora URGENTE, de encontrar as diversas faces, belíssimos mosaicos, estranhos! Sou uma estrangeira dentro de mim. O espelho revela, A face procura. Tantos eus, tantos eus! Kadê eu? Procura-se! k.t.n.* in pessoas

Eu-assim

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Eu-assim Saudades de mim Caminho e volto Um tanto E sem fim. Licença meu pai. Licença minha mãe Pressa em colher Flores pra mim. Num canteiro margarido. Brancas flores Dobradas, um jardim. Licença que passo, Revolvo e colho, As meninas cabelos soltos O alourado, o vermelho-castanho Brigando com o Sol Num átimo Sem tempo Levanto pequenas mãos Canto e desfaço Canteiros e ponteio. Colho as pequeninas E me sinto a menina k.t.n. in volta & pêssego O original deletei sem querer, não consegui fazer igual, que pena! Era uma pequena obra - prima... buá!! Fui colorir e perdi........

BORBOLETAS&

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"ACORDAR COM BORBOLETAS NOS CABELOS, NÃO TEM PREÇO!" LIVRE& &LEVE SOLTA& CASA SEM PAREDES ENCOSTAS SEM ESCARPAS ALIMENTO PERMITIDO BOCA PERFUMADA OLHOS ABERTOS DESCANSADOS& AS MANHÃS MAIS SORRIDENTES SÃO ESSAS: EM QUE AS & BORBOLETAS & VOLTEIAM & EM NOSSOS & CABELOS! ROÇAM NOSSA PELE ESMAECIDA PELO SOL, DEIXAM O PÓLEM ESPARSO AO DERREDOR & NÃO PERFUMAM, MAS SENTEM O CHEIRO. E BRINCAM!# & # & E ANINHAM-SE, PERPLEXAS, DA FLOR QUE TORNASTE-TE NA MADRUGADA. DO REMANSO QUE A NOITE TROUXE. DA PAZ CELEBRADA EM TI. DA BÊNÇÃO DE TER & BORBOLETAS& NOS CABELOS& ! K.T.N. in linda manhã*

Vida

A vida cabe no meu jeito de amar. Também no meu jeito de sorrir. Expansáo natural. Jeito faltal, nada sobrenatural. Uma falha aqui, outra acolá. E estamos vertendo o cálice em vinho. Frutando a água. Aninhando ninhos. Ah, esta passageira vida. Multifacetada vida. Esfera e concêntrica. Nada perfeita, nada igual. É um jateado em vitral. Esfumaça, embaça, mas natural. E este jeito de amar, sorri! Abraça o colo e cobre o rosto. E desvela na noite os olhos dormentes. As dobras do tempo. Natural, resiliente! k.t.n.*

secretas

As faces secretas ?????????????? !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ::::::::::::::::::::::::::: ::::::::::::::::::::::::::: ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ........................... Pronto. Bordei meu poema! k.t.n*

sono

Adocei a noite. Posso dormir. ~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~ em p a z ! ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,~~ ~~~~~~~~~~~~~~~ k.t.n.* *

Para os amigos!

Tenho que escolher muitos amigos para lhes fazer poema. Muitos poemas já tem meus amigos em seus temas. Fazer do escrito a razão da vida. Mais que a razão uma prova de existência. Determinar poderes, em palavras certas. Realinhar versos, agrupar estrofes. Paragrafar. Paracaetanar. Paraencantar! Recolho as letras soltas, embrulho num saquinho de mercado. Formam sílabas dispersas. Chacoalho. Insistol Estas se agrupam em palavras perdidas. Dou o grito: fazem fileira, Logo estão compondo um poema inteiro. E meus amigos, amores ligeiros, perguntam: _Quedê do meu poema? _Kadê aquele texto onde estou? Respondo prazenteira: _ Dia de Natal na sua soleira, seu texto em gritando brincadeiras. Desfolhando as folhas do seu jardim, Estarão quietinhos, ao teu lado observando-te. para compor o mais novo poema Do ano vindouro!

Felicidade

Só esta felicidade grita a todo instante. Grita quando estou triste para voltar. Grita faminta, que lugar. Ah, que danada e feroz. Chega sempre como vendaval e vai. Mas volta faceira, E entre risos e gritos, entre feras e esferas Louca de si, ri e concêntrica forma toma Arrepia e contagia. Uma menina teimosa e vibrante. Moleca, pés descalços vento norte. Parte redemoinhos, destroça, acaba. E na urgência dos fatos retorna. Espanta as quizilas, os lamentos, os tormentos. Eis, que fatigada, dá lugar e vez. À doce paz, a memória e à vitória. De se estar feliz outra vez. k.t.n.* in metamorfose

Metamorfa

Amarra-me com tuas mãos, Despe-me com tuas vestes. Segura os pés neste chão. Enobrece, enternece em prece. Tateia dobrado o tato. Vagueia sementes em pistilos. Encontram frágeis dedos um olvido. Amarelam, encolhem os mamilos. Tece a roupa, lava a cara, despenteia e ri. Entorta o pescoço, curva a fronte, Estás aqui! k.t.n . in pedaços metamorfose

A que te espera.

Eu sou a mulher que amanhece, a mulher que anoitece. A que te espera. Em graça e contentamento, alegrias sem fingimentos. Emolduro o teu rosto e intensamente recolho teus olhos Dentro do colo maduro. Avanço o braço, encolho o passo, há cadeiras. Levanto a brisa, recheio a testa, enobreço. Esqueço. Parto e chego junto a ti. k.t.n.* in auspicioso

noite

A noite espera por este dia. A noite esperta espera por este dia. A noite submersa espage esperança neste dia. Dia na noite. Surpresa na calada. Dia na certeza. Noite e adormeço. Um olvido k.t.n. hace unos segundos

Love

Love is true. Love is the chance in behavior world. Love is nature fact. love is love love is it. love is tu. k.t.n.&

NOi.te.

A noite busca ..... a noite recebe... a noite adormece..........tudo prece. NOite ligeira........passa... dentro do dia... adormece. Adormece..................................... a dor me ce. Noi.te. Dia D ! . k.

navio

Penso em teu nome e calo. Espero o auspicioso dia. Anoitece, náo adormeço e ralo. As coisas acontecem e fio. Há jasmins, há carmins, mandarins. Quem haverá de chegar ? Aquele escondido vao, Secreta e segreda. Arredio e perfumado. Espumas prateadas formam. Estou aqui. Estás aí. E é tudo igual. Sem folia, sem poesia. Só dentro a nota bergamota. A fazenda quase torta. A encomenda. A merenda. O menino. O navio. Sem fuzil. ,k. in construção

navio

Penso em teu nome e calo. Espero o auspicioso dia. Anoitece, náo adormeço e ralo. As coisas acontecem e fio. Há jasmins, há carmins, mandarins. Quem haverá de chegar ? Aquele escondido vao, Secreta e segreda. Arredio e perfumado. Espumas prateadas formam. Estou aqui. Estás aí. E é tudo igual. Sem folia, sem poesia. Só dentro a nota bergamota. A fazenda quase torta. A encomenda. A merenda. O menino. O navio. Sem fuzil. ,k. in construção

Lua cheia

katia torres À noite a lua cheia embebeda nossos passos em ruas tortas Alegra passos, encanta praças, esvazia sonos Empresta o ar da graça, alimenta bancos vazios Entontece o ar que passa d,azáleas brancas e macias Energiza e contempla. Esparge e anota. No ar, mandarins, cravos, tintas rosas, em notas frescas de madrugadas quentes Os invernais estiam no veráo infernal E o suor escorre qual bailarina anunciando o próximo ato. E a lua alta borda o teu nome Pronuncia calada e muda, ligeira e surda Espasmos contrações, volteios. Dorme, passa, que logo é hora de voltar . Ligeiro! k in construçào

Zunidos

Se a vida não lhe sorrir, dê-lhe bom dia! O Sol ilumina a todos, mesmo com os raios fracos pelo tempo. Tua sombra abriga os cansados. A esperança sobrevive em castelos mal-assombrados. O idílio não é amoroso e mesmo assim encanta. A face se desoculta, os cadáveres se decompõem e não rezam missa. Abelhas zunem. Patos grasnam. Passamos. Infinitamente belos e completos. Ardentemente desejados. Furiosamente rendidos. As malhas da prisão desfalecem. Os amigos anoitecem. A liberdade permanece intangível na individualidade. A verdade é soberana, atemporal. Sobrevive aos vendavais. k.t.n. ***

Zunidos

Se a vida não lhe sorrir, dê-lhe bom dia! O Sol ilumina a todos, mesmo com os raios fracos pelo tempo. Tua sombra abriga os cansados. A esperança sobrevive em castelos mal-assombrados. O idílio não é amoroso e mesmo assim encanta. A face se desoculta, os cadáveres se decompõem e não rezam missa. Abelhas zunem. Patos grasnam. Passamos. Infinitamente belos e completos. Ardentemente desejados. Furiosamente rendidos. As malhas da prisão desfalecem. Os amigos anoitecem. A liberdade permanece intangível na individualidade. A verdade é soberana, atemporal. Sobrevive aos vendavais. k.t.n. ***

SoL

As flores do dia. A transformação da poesia. Passeie. Entremeeie. O dia começou. É amarelo, constrangedor. Espantou o Sol. O que vemos? O arrebOl!! k.t.n. in dia*

Poesia

Poesia voltando... Lua correndo.... Carinho afagando... Estou morrendo, Cada dia um veneno, Uma mortalha, um aceno... Poesia etc Poesia Aqui em melancolia... Revela, enegrece, tardia, Tào linda e simples. Eterna Poesia. k.t.n. in ediçào

Rio

Quero caminhar às margens deste rio ... pensar em nada, sentir o vento ... a brisa, o frio. A cor tecelã destas paragens, Miragens prontas e navegantes Muitas milhas, trilhas fecundadas Em espertas aventuras. Mastros, alturas!! Assim é, assim será! A parte que fica é a parte que vai. k.t.n.* in mim

Mapa Cultural Paulista

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Adamantina é classificada para a fase final do Mapa Cultural Paulista Adamantina tem uma participante selecionada na fase regional do Mapa Cultural Paulista, e que agora vai representar a região de Presidente Prudente na fase estadual. Kátia Torres Negrisoli (foto), na área de literatura, concorreu no Mapa Cultural Paulista com a poesia “Calendário”. A seletiva regional aconteceu na última sexta-feira (23), no Centro Cultural de Presidente Venceslau, onde seu trabalho foi classificado e vai disputar a final estadual, representando a região de Presidente Prudente e competindo com competidores de outras regiões administrativas do Estado. O Mapa Cultural Paulista é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura, realizado por intermédio da Abaçaí Cultura e Arte – Organização Social de Cultura, que objetiva identificar, valorizar e promover o intercâmbio da produção cultural no Estado de São Paulo. Na última edição (2009-2010) os adamantinenses Igor Pedrini e Alessandro Dias, foram clas

Mapa Cultural Paulista

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Adamantina é classificada para a fase final do Mapa Cultural Paulista Adamantina tem uma participante selecionada na fase regional do Mapa Cultural Paulista, e que agora vai representar a região de Presidente Prudente na fase estadual. Kátia Torres Negrisoli (foto), na área de literatura, concorreu no Mapa Cultural Paulista com a poesia “Calendário”. A seletiva regional aconteceu na última sexta-feira (23), no Centro Cultural de Presidente Venceslau, onde seu trabalho foi classificado e vai disputar a final estadual, representando a região de Presidente Prudente e competindo com competidores de outras regiões administrativas do Estado. O Mapa Cultural Paulista é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura, realizado por intermédio da Abaçaí Cultura e Arte – Organização Social de Cultura, que objetiva identificar, valorizar e promover o intercâmbio da produção cultural no Estado de São Paulo. Na última edição (2009-2010) os adamantinenses Igor Pedrini e Alessandro Dias, foram clas

Não

Somos a pressa. A pressa que não se cansa. Interessa prodigiosa pelos encantos. Esfaima a ínfima paineira de recônditos em folhas. A pressa, a pessoa! A pessoa, a pressa! Assim, vai ... Assim vamos. Encantamos. Buscamos. Fazemos do ser perene. Mutação e decisão. Do ser de carne, multiforme. Nesgas negras na escuridão. Apalpa o leite. Refolha a semente. Tange o gado errante, Na palhada da fria grama. Encosta o sal à palma e tinge. Muito verde, neste andar. Apressa a pressa. Negócio de não ficar!! k.t.n.*

Saudades

You and I, saudades de meus poemas............!! Tantos temas e este vazio. Arrepio.

Rubi

Preciso pôr as flores aqui! Imenso ramalhete rubi. Flores talhadas em nanquin Papel solto no vento Paredes intactas envoltas em pensamento. Arejadas ... Precisadas... Desengonçadas... Folhas mortas, todas tortas. As flores, as flores, sim. Aqui!!!

Volta

Procurando as flores da noite Para lhe desejar boa noite! Procurando, ... Sem triste, sem só... Procurando... k.t.n.* In volta!

Tato

É noite, apaga a luz. Fecha os olhos. Tece o sobrecenho. Esgueire-se pelo tato. Achegue-se no ato. A noite, amiga é um fato! k,t,n... in ritmo...

Comunhão

Quero saber de mim, das poesias, do que está dentro, que restou, que sempre permaneceu intacto. Do que é vida. Sofreguidão e paz. Alento, Consolo, Paticipação. Partilha, Comunhão. Fora as novelas das oito, dentro todos os confortos, da casa limpa e da mesa cheia. Das lancheiras fartas e de muitas meias. Cozendo o puído dos panos. Aflorando verdades vazias de um dia, Como tais esperam a hora. k.t.n.*&

&

...é a neurose de se ver preenchido, histórias fracassadas são tábuas de salvação para o vazio existencial profundo. Muletas. Levanta-te e anda, é a solução."

...

Invado o teu espaço Encontro o meu regaço.

`❀´k`❀´tia`❀´ torres`❀

´ Há uma solidão intrínseca que se reparte em olhares distintos. Uma permanência serena que naõ distingue, apenas. Aquieta-se ao sol e seca, e espera lágrimas pungentes. Não cai, naõ adormece, naõ fita. Assim. No arrebol. No dia de sol. Passeio. Tateio Vagueio. Chego cedo. ... Imensidão! 01:16

Palh@

E me transformo e retorno ao bom, oficial, original. As palhas queimam e libertam o ar sufocado das poeiras febris. O corpo treme e geme de alegria e libertação. Das verdades postas a nu tão gentis. É um mistério esta alegria com tristeza esta beleza toda entrecortada. Onde o sussurro? Num tempo que se vai ... Onde a espera? Num lugar que se dissipa... Onde a tormenta? Num mistério que não se justifica... E assim passa, e assim vai... esta a graça, este o encanto. A vida pulsa, os pássaros fazem a festa, oportunidades se abrem São leques, são esteiras, são meninas em rasteiras. A verdade nunca geme! Urra e não treme!! k.t.n.*&

Em breve a terceira cor :)

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Boa noite na penumbra enluarada!

Boa noite, amor! Boa noite, paixão! Boa noite, ilusão! Boa noite, deletéria realidade! Boa noite, vida! Estou de partida! Boa noite e sempre Bom Dia! Porque o dia, ah, este nunca acaba. Só para para descansar na penumbra enluarada!!! k.t.n.*

noite

A noite é curta. Preciso ir pra ela. k.t.n.*

Dour0

E se te douro dourado fico Permaneço em raios esparsos Concentro-me! Centro! E irradio, luminosamente, todas as fases da lua. E me limito à infinitude. Nela simples e clara, Enfrento o dia Enfrento a noite Em frente, o fato! `❀´k`❀´tia`❀´ torres`❀

Só saudades

Saudades, saudades, saudades! Saudades redondas, saudades circulares, concêntricas voltagens! Saudades, Só Saudades! Hoje! Saudades, só saudades...!

???????????

Se a noite é estrelada o coração pranteia cantos Levanta da colina e caminha desatino em certos compassos Retorna e adormece risonho e cristalino É a festa esperada, sonhos pranteados. E as estrelas fugídias, buscam-te ferozes Abalam um sistema límbico cruel Desatinam-se em teu encalço qual corcel Desmaiam no Sol impassível céu Eis que as brancas noturnas surgem Sorrateiras, fagueiras, quentes. Amornam o frio. E o que era de menino e vadio? E o que era de cansaço e arrepio? Gritam as pontiagudas ligeiras, Estamos sós, tão sós que somos muitas Entrelaçadas estrelas do céu gigante, Enormesferas cantantes. Despontadas, atinadas, atiradas neste imenso léu. k.t.n.* & in rock

Filhos

Estou, estou no meu canto atormentada Pensando em quase nada, Deixa-me em silêncio nesta voz de surdina Preciso, preciso, preciso. Não quebres tal ilusão desta passagem Que me trará por instantes a realidade do que logo não mais existirá. Não quebres o encanto antes da hora. Desprevenido é o coração E à mente assalta Obra ligeira, terrível falta que me fazem. Sempre tão perto e tão distantes. Sempre tão juntos e tão separados. Meus filhos! Quando este coração de mãe verá seus pés na mesma trilha? Passos firmes e fortes no mesmo encalço? Felicidade em forma de presença, Já houve muitas lágrimas em forma de ausência. Preciso, preciso disto, precisamos! Urgente! A fala que cala, o gosto que exala, este humilde e suplicante pedido de mãe! Às minhas vidas, meus filhos, Alisson e Fabrício!

Cera

É noite, tarda! Passou da hora! Recolher. Toque. Sossegar o aflito. Esperar, pelo bendito. Pelas mágicas e presentes. Esperar e crer no processo belo da emulação necessária. Atesta a fé, através de atitudes silenciosas irrestritas. Parede protetora, muros divisórios. Poucas passagens. E muitas preciosidades. Encontrar o caminho, o esperado e encantado. O real e não ideal, o que precisamos. Não o que sonhamos. Não aos sonhos vãos. Pés de cera firmes. Não derretem sob o Sol. k..t.n.*

Amoras

A flor, o rastro, o amor A distância, o trato, rancor A farinha, o ninho, o menino A esperança, a criança, destino Feito doce, borboleta, asas Foges, casas, calas. Fita, laças, embalas Faces, traços, amorosas k.t.n. in amora sem demoras

festa

Isto tudo é festa, Isto tudo é poesia. Tudo isto fantasia, Tudo isto testa. k.t.n. in preguiça

Rastros

A flor que prendo cativa é a mesma que teus pássaros virão beijar! Por testemunhas borboletas colores, Mimetismo. A França engraçda dos meus sonhos. Magnetismo. Fragrâncias, suavidade, rastros, caminhos. Verdade. k.t.n.* in flor

Soberba

E se Deus te fez assim, o que fazer agora? Resposta sem hora. Ele fez e quis, tu soberbo destroi. Com qual ordem? Com qual sinal? Desobediência fatal, grande mal. Aceitação e busca de si, A grande tragédia, não ensina pagãos. Mas cabe dentro de um coração contrito. k. in busca.

Cera firme

É noite, tarda! Passou da hora! Recolher. Toque. Sossegar o aflito. Esperar, pelo bendito. Pelas mágicas e presentes. Esperar e crer no processo belo da emulação necessária. Atesta a fé, através de atitudes silenciosas irrestritas. Parede protetora, muros divisórios. Poucas passagens. E muitas preciosidades. Encontrar o caminho, o esperado e encantado. O real e não ideal, o que precisamos de fato. Não o que sonhamos, não aos sonhos vãos. Pés de cera firmes. Não derretem sob o Sol. k..t.n.*

Bem-vindos os novos seguidores!!

Bem-vindos e obrigada, aos novos seguidores. Aos antigos, não desistam, melhorarei. Amo vocês!

Meus filhos!

Estou, estou no meu canto atormentada Pensando em quase nada, Deixa-me em silêncio nesta voz de surdina Preciso, preciso, preciso Não quebres tal ilusão, preciso desta passagem Que me trará por instantes a realidade do que logo não existirá mais. Não quebres o encanto antes da hora. Desprevenido é o coração E à mente assalta Obra ligeira, terrível falta que me fazem. Sempre tão perto e tão distantes. Sempre tão juntos e tão separados. Meus filhos! Quando este coração de mãe verá seus pés na mesma trilha/ Passos firmes e fortes no mesmo encalço.? Felicidade em forma de presença, Já houve muitas lágrimas em forma de ausência. Preciso, preciso disto, precisamos! Urgente! A fala que cala, o gosto que exala, este humilde e suplicante pedido de mãe! Às minhas vidas, meus filhos, Alisson e Fabrício!

Bizarrices de avó

Ao que virá! Um dia, levar-te-ei pelas mãos pequenas, Apanheremos amoras em árvores frondosas, Rindo das gabiroba fantasmas d'antanho! Espiaremos os pombos nas praças, Comeremos pipoca, tomaremos sorvete. E um cachorro-quente, quem sabe? Uma mistura rica, um laço de fita, Uns cachinhos enroladinhos e pequenos brincos E olhar-te-ei e bendirei; _ Menina, dos meus sonhos, com teus olhos te velarei. E se for um menino, tiraremos os brincos, os fitilhos, Por-se-à, urgentemente, um boné, tênis e meias, escalda-pés Faremos trilha, jogaremos bola, também cuidaremos de bonecas, Qualquer um pode cuidar delas. Enfiaremos os pés nas poças, contaremos as pedrinhas da rua, Um bom dia ao Sol e um boa noite Lua, Enxergaremos de manhã à noite, Não teremos pressa, o mundo te esperará Estarei presente, o mundo me presenteou. Outra vez, mãe. k.t.n. in bizarrices de avó

Inverno

O nevoeiro segue. Amortece. Esquece. Passa. Embora nasça, entrecorta gelos. Furacões, tufões, um arrepio. Mais uma gata no cio. k.t.n.*&

CHAPAR AS BORBOLETAS: Mais rápido que o pensamento

CHAPAR AS BORBOLETAS: Mais rápido que o pensamento Bárbara, teu blog está lindo, maravilhoso, leve esperando o verão. Os textos maravilhosos, acima das nuvens. Parabéns!! Sucesso. Li "Tem um pássaro cantando dentro de mim" e farei a releitura. Uma leitura não basta! Abraços e Sucesso!!! Kátia Torres

Amor

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Bom dia, meu amor! Nem bem o Sol nasce e já estou toda saudades! A manhã é episódio deste calor, Veste-me e traz a sensação última da pele, Ainda colada na minha! Aquecendo ossos frágeis Fazendo a trilha, entremeando nervos, músculos E nossos olhos pagãos! :) With love, k.:)

ZONA UNO: los animales furiosos. presentación.

ZONA UNO: los animales furiosos. presentación. !Hola,Victor! Qué alegria encuentrar su blog. Besos, desde Adamantina.

Quando

Quando me der a escrever, escreverei aqui, Com a voracidade de todos os textos que guardei. Que dividi comigo, entre telas e paredes. Porei-os em 'posts' fantásticos, esperando leitores. ...E serão tantas escritas, tantos vocábulos, Esgotarei qualquer dicionário!!! k.t.n.* in euforia

Rumo

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A embarcação ruma longe deste mastro, procura outros países, Outros rastros. Teima pelo mar, queima óleo, traduz pavios, São navios, Que aportam em outros cais. Portugal, deixei-te atrás, doutros mares pertencem Esta feita. Procurar pelo Brasil samba e trejeito, morenices, quindins, Pacientes amarradinhos, chocolatinhos deste torrão Deixo-te, solto amarras e parto. Levo comigo alegria e suposta saúde. Tenho enfado por bolor e mofos, quero luz. E enfrento as costas d'águas, tão cinzentas, Transformadas em muitos azuis. Tons em pele, tons em partituras, Tom das cordas do país Sul, do país novo, Criança despertada, gigante adormecido, E te crio esperança bendita, Limo e parto, mares outros são. k.t.n. in rumo

Lua

"Não me acorde, se não for para me dizer que a lua ainda baila no céu."

Plenilúnio

♥♥.A lua rota e indiscreta parte-se em dois unilaterais perpetua teus azuis em mantiqueiras florestas abissais♥♥. teus ais♥♥.e renova laranjeiras em flor, veste-se de púrpura e pela cintura enlaça, embriaga, quadris ♥♥.juvenis ♥♥.lua bárbara, lua sátira, lua ligeira mostrada nua, ♥♥.fagueira em fogo brando o gentil do meu amor.♥♥. E se mostra, novamente, no ceu, e canta hinos desesperados de louvor ♥♥.e renova energias, corações, multidões, ah, se nões, são luas de invernos brancas prateadas, em prantos clama ♥♥. aos Sãos Jorges dos dragões feiticeira como é ♥♥. toda larva dos vulcões ♥♥.toda angústia dos amantes, tocada aos teus pés. ♥♥.È lua baça, é lua cheia, lua nova...........♥♥.coração bate velho, compassado, está feliz. Bate na porta, não entra, está escuro, está aberta, não aguenta♥♥. Tanto temor, gemer com dor e se alimenta deste pudor e lua fica presa no ceu. Despertará aos raios do primeiro Sol da manhã ♥♥. vertendo balões coloridos jaspeados de ardo-íris escondido, nas ret

c a m a*

Cama minha, cama minha, por que estais tão vazia, com tanta gente a povoar meu sono? Cama minha, cama minha, és ingênua e faceira, adormeces ligeira, meus sonhos compartilha. k.t.n.*

Indo Seixos

Estou indo, quase chegando, intensa melancolia de con-se-guir todo dia. Navegando, inflamando, estirando o passo nesta estrada morna. Perfumando e espantando olhares, sentimentos lentos, navegantes. Todo passo me leva, todo passo escasseia sementes, pisadas plantas. Encerra a História, teatro natural e se enleva, na chuva, no vento, continua. Enquanto as folhas outonais caem mais e mais, invernais chacoalham ao barulho do vento frio. E o arrepio das folhas sentidas rolando nos seixos, areias, pedregulhos, Ondulando-se, encrespando-se e crispando, fazem fita, fazem festa, na RUA. TODA SUA, nossa indiscreta paisagem secreta, agora nada mais descoberta. ... Passo. Não deixo marcas, só lembranças. Passo. Só. Passo. Levo comigo estradas e saudades. Deixo pouco, saio leve, piso firme, único sentido. k.t. n. * in passo

Estrelas

Se a noite é estrelada o coração pranteia cantos Levanta da colina e caminha desatino em certos compassos Retorna e adormece risonho e cristalino É a festa esperada, sonhos pranteados. E as estrelas fugídias, buscam-te ferozes Abalam um sistema límbico cruel Desatinam-se em teu encalço qual corcel Desmaiam no Sol impassível céu Eis que as brancas noturnas surgem Sorrateiras, fagueiras, quentes. Amornam o frio. E o que era de menino e vadio? E o que era de cansaço e arrepio? Gritam as pontiagudas ligeiras, Estamos sós, tão sós que somos muitas Entrelaçadas estrelas do céu gigante, Enormesferas cantantes. Despontadas, atinadas, atiradas neste imenso léu. k.t.n.* & in rock

E por falar em saudades...

Saudades, saudades, saudades! Saudades redondas, saudades circulares, concêntricas voltagens! Saudades, Só Saudades! Hoje! Saudades, só saudades...!

Da série Dourado

E se te douro dourado fico Permaneço em raios esparsos Concentro-me! Centro! E irradio, luminosamente, todas as fases da lua. E me limito à infinitude. Nela simples e clara, Enfrento o dia Enfrento a noite Em frente, o fato! `❀´k`❀´tia`❀´ torres`❀´

Boa noite!

Boa noite, amor! Boa noite, paixão! Boa noite, ilusão! Boa noite, deletéria realidade! Boa noite, vida! Estou de partida! Boa noite e sempre Bom Dia! Porque o dia, ah, este nunca acaba. Só pára para descansar na penumbra enluarada!!! k.t.n.*

Ao devir

Meu poeta preferido! Por isso desoculta-meS e me visitas e foges na imersão/emersão. Alenta o hálito frio das rosas da Casa de Maio. Inventa arrepios soturnos nos cais das velas de teu Portugal. Esquisito este país que abandonas em deleite em Pátria alheia. Espantas maus-olhados, que te olham os macambúzios, mas vences O sangue escasso e branco de tuas veias. O Vermelho te pertence, róseo paulatino. Enrubesce tuas faces menino. Diz das tuas carnes, dos infantes, das ninfas que erguestes, em tributo a ti mesmo. Ora! Que fazer desta sintonia premente, destes olhos que brilham, desta paixão desocultada pelos labirintos messiânicos de tuas retinas? Que fazer ou não fazer, não importa, o grito desocupa o lugar, transmigra, desintegra os restos farináceos esparsos, espraiados em areia gasta de tanto a M a r... Pranteia a Lua da RUA CHEIA de barcos à vela navegando em doces enleios, teu nome, teus castanhos, meus seios. A MARÉ cheia, teus livros, tuas roupas, o cheiro, ... UM HOMEM! Um aco

Saído do forno

Sábado Destesto esta ânsia de amor tardio, Este sábado que empresta vontade, desejo que se quebra domingo a domingo e se restaura na segunda à tarde. Detesto esta melodia insindiosa das paixões melodramáticas Esta insistência permanente de verdades, Estes aromas todos perfumados doces, a quintessência do barroco ditoso de outrora. Ah, se a modernidade foi vã, Criemos em contemporaneidade nada cristã Novos novelos, novas formas, formas serenas. Distantes do olhar sátiro, distante de Procusto. Meus pés guardo a mim, em formas que crio. Não me submeto às tuas formas cinzentas. Sou mais cor, nada de bolor bolorento. Pinto o Sol e espero o inverno com cores outonais, destilando primaveras, Arco-íris de esferas brilhantes. Doce Pã, primavera tardia. k.t.n .*

Ao que há

Depois conto quantas vezes dedilhei o teu rosto Depois conto quantas vezes deparei com o teu desgosto. Só depois, agora não. Agora me prendo ao lúcido, ao factual. Ao que há. Na transumância do teu olhar. Na quimera do colo lunar. Através da luneta, ENTREFUEGO BEIJAR Eis que novo aba dá! vá. k.t.n.*

vestes

Quintanilha de todas as quintas Decifraste os tendões do Sol. Desfibraste as trams do luto. Seduziste a seda. Queimastes as velhas torcidas no sol queimando, As vestes e as vestais As vestes não usam aventais As vestes são teu corpo nu irrandiando-se para o cais noturno dos breus. Incendiando pavios. Tecendo roupas íntimas Brincando de SER MENINA dos meus olhos. k.t.n.* in sedução

¨Não

Não me mutiles que não sou homem de ficar em metades. Não me podes pilha não, que naõ sou vítima dos teus anseios. Não me busques à mente enquanto durmo levando ventado de minh'alma sonhadora. Não me tortures! Só venha. Aconchega-te em meu colo. Cola a face no meu peito. Deixa que o luar busque o sereno. Asserena-te. Volta-te para mim, olha com olhos e me beija. Estou aqui! k.t.n.*&

Paixão

Estou apaixonada por uma vértebra que se quebra Por um quebrancas-quebralingual Uma paixão desmedida. Levantou-se guerrida Vestiu-se. Cumprimentou-me! Ficou-se e falou; Contou todas as verdades. Voltou enrubescida Encontrou o sono. Encontrou a noite e deu-se por vencida. E comemorou. Na taça. Trilintada de gelo, o néctar cítrino dos Deuses abençoa este AMOR. k.t.n.*&

gavinhas

... gavinhas arrendodadas sutis primaveris e voltamos damos voltas nos teus seios Esplendor DOR adormeceu anoiteceu E a noite vence Teu corpo descansado Entre o leite da lua E a nudez da rua. k.t.n.

Dormindo

I Na queda do braço errante, Pus turbante água cristalina Pus meliante diante de tuas retinas E não mais pus nada, Parti! Em Coimbra te encontrei. Teu braço dei ao meu. E fomos enlaçados neste bordado arcaico às fontes fecundas dos teus seios e colhemos os aromas das amoras. Era DOMINGO e transitamos as horas. Era mais que domingo, era tarde de domingo e .................DORMIMOS. Até o romper da Amora. E não era boreal, nada astral. Eram estrelas sem cauda, sem quentura, eram estrelas de cara partida profundas no ceu. Era ternamente, Teu SEIO, ENLEIO. II E LEIO ...MEU NOME. E te penteio sobrenome E te arrumo e te visto e te encorajo para mim, em noite assim,um tanto assaz Ò Divina dos meus sonhos. És quietude,Anjo Barroco. Ès face, és pedra, és bacante. Navio altissonante. ... Perambula ....Agoniza ....Aterrisa São meus mares. ..São Gigantes. .....Adamastor! Um anjo errante, Teu semblante. Feiticeira dos Trópicos Cadência de baunilha Terra de favores. III São barris enviesados São m

Meninas

As meninas e o alazão partiram num galope dourado/domado. As meninas sinceras E alazão azado. Que folga, que nada! Que dia sem seresta Que pejo, que gentil É dia varonil. As meninas voltaram Desataram Descambaram Investiram Desistiram Insistiram e mentiram Para poder sobreviver As MENINAS, busque-as para mim. Elas sorriem! ✿✿✿* k.t.n.*&

Quitéria

Quitéria: teu vulto sério na janela Era um soldado que não era Um busto valente, soldado tremente E fugiu à galope num navio E pousou no mar e se afogou E pairou no ar e balouçou Quitéria! "O soldado que não era!" Buscou a meia voz, meia luz Meia verdade sem vaidade Emprestou à Pátria seus semblantes, Mais que nunca alto-falante Gritou notas dissonantes Disparou! Galopou! Andou! Amou! Fez quimeras E teteias E medeias E madeixas. Deixa como está. É Quitéria, Um busto ardente somente. Braço de ocarina vermelha, Encher lamparinas Vermelho rubro nas faces Jateando jades em cascatas de felinos Ter a fímbria das vestes Saturnais. Verões Outonais e as lâmpadas de Moisés sob os pés. O furor do pássaro albatroz, O fulgor da águia/gavião! A enseada que se parte em duas, Trazendo água da salina Rebentando o mar uma distância E neste passe peregrino, contatar: O vermelho distante A fibra óptica constante Raios fúlgidos de luar. ✿✿✿* k.t.n.*&

Perspectivas ( poema em construção/formatação)

Em perspectivas gigantes te adormeço Em meus braços te entonteço Em horas tardias, em baloiço E me vejo nos cacos dos espelhos Cortados na noite fria No gelo que corta a face Na barriga que é vazia E guardo nas gavetas tropeçadas Teu gosto de whisky, malte vagabundo O trejeito de taramela que guia, Ofegante, nauseabundo. O fato; o fato das fagueiras fogueiras falindo em meses de festas juvenis; São juntas, são abris. Que é de tantos colibris? Foram parar nas janelas, peitoris. Pastaram febris pelos corpanzis Desataram seis nós, Voejaram felizes, rumo ao Pólo Sul Desataram avencas Desfibraram melenas, Jatearam sem fogo e crispados Comeram o doce abóbora das meninas Comemoraram a falência dos doentes (?) E trouxeram em seu bojo Pequeno bojo. Retratos dos peitoris Seus gritos estridentes, Alto-falantes das matizes Sinos das matrizes. Colibris. Em alto vis, Em sonhos febris, Em ricos gentis, Afago. E se quietam nos beirais Há água Açúcar, Cristal Há brilho Suporte dourado Há ouro Teu Refle

Verões Outonais

Braço de ocarina vermelha, Encher lamparinas Vermelho rubro nas faces Jateando jades em cascatas de felinos Ter a fímbria das vestes Saturnais. Verões Outonais e as lâmpadas de Moisés sob os pés. O furor do pássaro albatroz, O fulgor da águia/gavião! A enseada que se parte em duas, Trazendo água da salina Rebentando o mar uma distância E neste passe peregrino, contatar: O vermelho distante A fibra óptica constante Raios fúlgidos de luar. ✿✿✿*

Pt. saudações!

E te recortei. Folha sublimes emprestando hormônios. E te joguei entre as formiguinhas trituradoras de torrões de açúcar e areia. E te emprestei entre os abençoados da siesta da vespertina. Tatuei, bordei, pintei. Acabei. Pt . k.t.n.*

Feito Cecília

E se eu te amar feito Cecília, Uma Cecília transparente que faz de repente, da palavra etérea canção? E se te amar assim, Meio sem jeito, De um jeito diferente, musicado, retocado, tão carmim em meus lábios? E se te amar perfeitamente, Qual criança distraída, Olhando formiguinha cortadeira, passeando em tênues fibras? Mesmo assim, é só te amar. Mais não há. Mas é Amar!! k.t.n.*

Mormaços

E se te sonhar Don Juan sem castelo Junto à plebéia mais linda? E se assim te levar pelos cabelos Consumidos Dormidos Secretos? E se mesmo assim, fingires torpezas e tristezas E se assim deixares quietos os meus olhos? Far-te-ei ninar, aconchegar-te em colo de coleta. Em rasteiras frases discretas do ouvido um passo. Do coração devasso em sangria teus dias, Tigelas frias. Tanto espaço, lasso e traço. Um vão secreto, lorenas e loretas. Tingem a cor, resplendem mormaços. Atingem orgasmos e suturam regaços. k.t.n.*&

Saudade

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A minha saudade te compreende E espera E fica E permanece. Na retina esmaece o pálido contato E decide E fica E entontece. E desmaia no azul dos teus laços. E levanta E anda E inventa. Outra saudade que surge, agiganta, incandesce. Bobagem! É só saudade. Passageira. Passou. Não ficou! k.t.n.*&

*&

A tua alma toca a tua palma fica. k.t.n.*&

Setas>>>

Siga o meu caminho, siga a seta. Siga sozinho! Enrole novelo e ninho, Enovele a festa, Enrole sozinho! Embale balas molhadas, Desembrulhe as embrulhadas, Esbugalhe-se sozinho! Menino, que é feito do cadarço, Onde escondestes o cadafalso? Acaso és miragem! Não, sou não! Aviação levou ladrão, trouxe a tormenta que arrebenta, fez aço, navalha e pó. Extrema unção, ungido e só. k.t.n.* in festa

In pressa

Hoje quero a encruzilhada da manhã boa da tarde passageira, da fuligem esparsa e sem noção o alvitre do pescador na boca do peixe espalhando escamas brilhosas iridiosas radiosas E partir desta premissa, encanto visto dividido Escutar a voz do tempo em bemóis e sustenidos Procurar no íntimo nada atroz encantos e susurros perdidos Sorrir! Sorrir intimamente olhando para mim. Repartir entre meu corpo estas benéficas sensações, ungir-me. Pedir em nome de alguém maior, licença, preciso distribuir, encontrar, partilhar. Licença, meu Rei, preciso distanciar para ver, antenar para ligar! Enfrentar para seguir e lançar mão aos olhos famintos e fatigados, Do brilho sorrateiro do sol lunar, das arestas enfermeiras emprestadas Em dias passageiros, de fumaça! k.t.n.* in pressa

(homenagem à poetisa Kátia Torres Negrisoli)

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Magia Perfume de palavras em flor Seduz com notas de bergamota e mandarina. Teclado é varinha mágica, Vivo como buquê de frésia regado a poesia. Quer seja noite ou dia, o mergulho é alquimia, Presente, futuro, nostalgia. Tira mordaça do peito, Da madrugada o sono, verso do silêncio. No aconchego dessa fonte Termina em ápice o canto colhido ao relento. Pródiga luz profusa n’alma sem muros, Ferida de estrofes em sussurros, Ilimitada de radiância, Poeta tece vento, Borda alegria Com dedos molhados de fantasia. Stella de Sanctis

bOlas

[red]Quem quis me amputar, quem quis? Tirar parte de mim, meu nariz!? Quem?! Oras bolas... >>>#¨*#>>> sabão prele, ... ...Vai lamber! [i]k.t.n. in reviravolta

F l o r i l é g i o s

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As flores que me dou são as cerejeiras inertes do pomar As que descem tropicais meus olhos vendados Especialíssimas na arte de tocar. As flores que me dou reflorestam oníricas em meus pensamentos fartos. Despejam galhos, ramos enluarados, ... Trazem louvor, cântico, primavera, enormesferas. Ah, encandescem o noturno, enrubescem no diurno. São costumeiras passageiras das calçadas. Tecem navios, rios e escadas. Descem ao fundo do abismo e perfumam e perfumam. As flores que me dou exalam longe, perfumam algures. Nutrem pássaros e abelhas, formigas e colibris. Um tal de ais e bem-te-vis... Mas são minhas, não são tuas as flores que me dou! k. in amor perene*

F l o r i l é g i o s

[pink]As flores que eu me dou são as cerejeiras inertes do pomar As que descem tropicais meus olhos vendados Especialíssimas na arte de tocar. As flores que me dou, reflorestam oníricas em meus pensamentos fartos. Despejam galhos, ramos enluarados, ... Trazem louvor, cântico, primavera, enormesferas. Ah, encandescem o noturno, enrubescem no diurno. São costumeiras passageiras das calçadas. Tecem navios, rios e escadas. Descem ao fundo do abismo e perfumam, e perfumam. As flores que me dou exalam longe, perfumam algures. Nutrem pássaros e abelhas, formigas e colibris. Um tal de ais e bem-te-vis... Mas são minhas, não são tuas as flores que me dou! k. in amor perene*

n o i t e *

É no silêncio dos refolhos d'alma O vislumbre de formas sutis visita Uma forma amarela e dissonante Transforma em gotas discretas Verdadeiras paragens oníricas delirantes Perfumes delicados e presentes Em formas várias, em lances Enlaço pensamento e levito nos momentos. k.t.n.

&utis

Buscar as flores mais sutis, Para encher teu peito, iluminar quadris. Elencar fluorescentes em chamas ardentes Encantar docemente as rosáceas juvenis Perceber todo o encanto, a festa, o vazio. E mesmo longe e tanto e sempre, Fica a menina dos teus pensamentos, Vazando arrepios em doces momentos. k.t.n.* in volta

&utis

Buscar as flores mais sutis, Para encher teu peito, iluminar quadris. Elencar fluorescentes em chamas ardentes Encantar docemente as rosáceas juvenis Perceber todo o encanto, a festa, o vazio. E mesmo longe e tanto e sempre, Fica a menina dos teus pensamentos, Vazando arrepios em doces momentos. k.t.n.* in volta

Lun@r&s

Se a lua não te sorrir, mostre a língua para ela De tão envergonhada, metamorfoseará lunares... k.t.n.*

Boa noite, meu amor!

O amor veio, o amor chamou a lua, olhou para a rua... e ficou em cima do muro. Desconjuro! Desce daí, menino levado! Sapecará o pé e o passo atrapalhado! O amor é criança peregrina, É lembrança masculina. Odor di femina in honour causes. Algo assim, insensato, inacabado, Construído, reconstruído, moído. Sempre vivo, este tal de amor!! k.t.n.*&

viés

'Quem' lacera mais: o corpo ou a palavra? De viés a revés, vejo-me dilacerada. Entoando palavras nuas ... Em verborragias cruas ... k.t.n.*

palavras

Quem lacera mais: o corpo ou a palavra? De vés a revés me vejo dilacerada. Entoando palavras nuas, Em verborragias cruas. ... k.t.n.*

palavras

Quem lacera mais: o corpo ou a palavra? De vés a revés me vejo dilacerada. Entoando palavras nuas, Em verborragias cruas. ... k.t.n.*

Adriano Wintter http://adrianowintter.wordpress.com

solitária um caule torto com flores imóvel entre mamões uma planta chamada aspirina que minha ex-empregada plantou tramas de abóboras entre acerolas morangas sob ramas de manjericão tudo seria só grama com alegres tabelas de basquetebol não fosse meu filho assim que mudamos ir morar com o pai Adriano Wintter http://adrianowintter.wordpress.com

gipsita / revisado

Calendário 2011 I Calendário milenar: homem e mulher sempre iguais Doze meses sem conta Em contados de dias Horas, minutos, melancolias. Passam, retornam, voltam prazenteiros Ás alvíssaras Novas paragens, nuances, Mentiras inteiras, engolindo meias-verdades. Passagens sem volta, estação comprometida. As flores murcham, rezam e se abrem em frutos. Caem, esmaecem, prezam o defunto. Eis que renascem, primam pelo destino. Passarinho sem gaiola, vida breve leve. Menino levado da breca, este tal de ano novo. Sapeca na mestiçagem, no engodo. Na verdade, janeiros mil, fevereiros sombris, abris juvenis, maios varonis. Junhos costumeiros, julhos primaveris, agostos infantis, setembros em alas. Outubro! Novembro! Dezembro! Retorna, dez + dois, doze sílabas. Decantadas em novas gipsitas, citrinos, quartzos. É o vidro, é o cristal, é a Brita! II Batons de quartzo, nove em seis desatinos. DIAMANTE puro, em ADAMANTINA. Alguém observa o muro. O pulo dos dias da

Por Adriano Ars

Obs.: Ao editá-lo, perdi a formatação original. Adriano, desculpe-me! Obrigada, querido poeta! kátia, de Adamantina* metafísica doméstica I na tarde quente de um domingo no quarto branco de uma edícula calças blusas e camisas lençois toalhas edredons e bermudas e vestidos que uma mãe (em Adamantina) passa a ferro e sorri sua mão alonga e alisa essas fibras perfumosas frisa vincos tira dobras (usa hábil não a tábua mas a velha escrivaninha onde pôs um cobertor) feito o aço que ofega e às vestes vaporiza ela sua enquanto o usa ela sofre mas prossegue peça a peça até a última algum Sófocles interno por acaso vaticina quando a pilha chega ao término: “concluí tua tragédia”? não: tal Hades na verdade foi poesia para ela II atos líricos e épicos de uma saga amorosa ante os vidros da janela que às vezes ela olha indo em busca do quintal onde florem as ardósias ou oloram abacaxis manjericão capim-cidró e brilham esferas de acerolas o quintal onde três cordas mostram imagens que a elevam III

v i t r a l

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E se eu te amar nesta brancura intensa? Enevoar pavões, Encantar? E se te amar entre a neve branda? Encantar prados, Bradar? E se, ainda, amar-te posso no vitral colorido? Transparente clamor? Tramar? Não. Enaltecer, tua cor. k.t.n.* in branco

Prince

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My prince My prince brinca nas rodas, soletra, alfabetiza-se e versifica. Embebe meus traços em suas rotinas fatigadas. Em "teus" traços enluarados de vértices sombrios. Desencanta as estrelas mostrando o corpo carregado, de imagens pontilhadas de fagulhas desatadas. É um andante, caminhante, destoado em escarpas. Cantante, bebe falante as palavras do rendado. My prince has saved many emotions, and I believe them dancing the seven veils colorful Alcanço o arco-íris e seu pote de ouro. Agora embalo-me docemente em lembranças, Atiro-me ao colo, encontro faces crianças. E desperto de um sonho e estou noutro país. F e l i z . . . ! :) k.t.n. * princess

gipsita

Calendário 2011 Doze meses sem conta em contados nada encantados fantasiados de dias horas, minutos, melancolias. Passam, retornam, passam. Voltam prazenteiros, prometendo alvissareiros Novas paragens, novas nuances. Mentiras inteiras, engolindo meias-verdades. Passagens sem volta, estação comprometida. As flores murcham, rezam e se abrem em frutos. Caem, esmaecem, prezam o defunto. Eis que renascem, primam pelo destino. Passarinho sem gaiola, vida breve, vida leve. Menino levado da breca, este tal de ano novo. Sapeca na mestiçagem, no engodo de mais um ano. Quando, na verdade, doze meses contam, recontam e fazem de conta. Janeiros mil, fevereiros sombris, abris juvenis, maios varonis... Junhos costumeiros, julhos primaveris, agostos infantis, setembros em alas, Outubro! Novembro! Dezembro! Isso está muito bom! Poderias concentrar aqui o coração do poema! Retorna, torna, dez + dois, doze sílabas. Decantadas em novas gipsitas, citrinos, quartzos. É o vidro, é o cristal é a Brita! A part

gipsita

Calendário 2011 Doze meses sem conta em contados nada encantados fantasiados de dias horas, minutos, melancolias. Passam, retornam, passam. Voltam prazenteiros, prometendo alvissareiros Novas paragens, novas nuances. Mentiras inteiras, engolindo meias-verdades. Passagens sem volta, estação comprometida. As flores murcham, rezam e se abrem em frutos. Caem, esmaecem, prezam o defunto. Eis que renascem, primam pelo destino. Passarinho sem gaiola, vida breve, vida leve. Menino levado da breca, este tal de ano novo. Sapeca na mestiçagem, no engodo de mais um ano. Quando, na verdade, doze meses contam, recontam e fazem de conta. Janeiros mil, fevereiros sombris, abris juvenis, maios varonis... Junhos costumeiros, julhos primaveris, agostos infantis, setembros em alas, Outubro! Novembro! Dezembro! Retorna, torna, dez + dois, doze sílabas. Decantadas em novas gipsitas, citrinos, quartzos. É o vidro, é o cristal é a Brita! Batons de quartzo, nove atos, seis desatos, DIAMANTE puro, em ADAMANTINA

Texto revisado - 2010

nem todos os dias são obscuros há o encantamento sutil (a sinergia de sóis) da poesia nem todos domingos são letargia: vibram alvoroços nos varais jactam flores nos quintais e o rasante astrolábio não pára de pintar corolas azuis e perpétuas acima do telhado há a publicação da efeméride pulsante nas veias cavas nas curvas dos ossos talhados e os silêncios rasgados pela chuva inquieta há a mulher: trêmulo abrigo do poeta Adriano Wintter http://adrianowintter.wordpress.com

Presente de Ano Novo p/ Adriano Ars

I na tarde quente de um domingo no quarto branco de uma edícula calças blusas e camisas lençois toalhas edredons e bermudas e vestidos a alta pilha colorida que uma mãe em Adamantina passa inteira e sorri sua mão pega e alisa essas fibras perfumosas frisa vincos tira dobras (usa hábil não a tábua mas a velha escrivaninha onde pôs um cobertor) feito o ferro que ofega e às vezes vaporiza ela sua enquanto o usa ela sofre mas prossegue peça a peça até a última acaso um Sófocles interno vaticina quando acaba: “terminou tua tragédia”? não: tal Hades na verdade foi poesia para ela II atos líricos e épicos: uma saga amorosa ante os vidros da janela que (às vezes) ela olhava indo em busca do quintal onde florem as ardósias e oloram os pés de abacaxis manjericão capim-cidró ou brilham esferas de acerolas o quintal onde três cordas mostram imagens que a constelam III roupas presas num varal violento vento e sol móbil símbolo da alma agitada pelo sopro que a joga para o alto contra os liames deste