E sou
Sou uma festa de felicidades raras Um poeta que atravessa palhas Corta caminhos como queijos de Minas Aquece a lareira, o lagar e os pequeninos. Poeta empresta o ar ligeiro, Torce o trigo na horta e gentil Afaga a testa entristecida E caminha apressada pela porta enrijecida. Devora leite e sobremesas lácteas Verniz com asseio, tâmaras ressequidas Empresta à voz ao cantor sentido Tira o náufrago da nau vertida. E chora alegrias pelas ruas. E esquenta a água para o chá das sete! k.t.n. in treino