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Mostrando postagens de agosto, 2014

Sexta-feira de agosto!

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Entrego-te as minhas forças. E durmo até amanhecer! Numa primavera forçada. De ecos e melancolias. Navego entre os cílios fechados. Encosto a porta. Deito as costas nuas. Enxergo o passado entre nuvens. O algodão dissolveu pássaros lacrimejantes. Só essência, pó e mistério. Uma tarde, apenas, de recolhimento. Horas forjadas de esquecimento. Deixo o remédio sobre o criado-mudo. Ainda existem móveis assim. Sobre a mobília exposta água em copo de vidro. E as forças se espalhando pelo corpo entregue. É tarde da última sexta-feira de agosto. k.t.n.^&

Soneto invertido

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A vida é uma festa! Deixe a música tocar! Fios de cabelo, hálitos e espermas, Analisar vãos e labirintos entre pernas. Esfacelar frios e bordas amarelas, Concatenar fatos, desencontrar e boatos. Assim, festa! Assim, dor! Assim, cor! Assim, ó!, Assim, é! Assim, ih! Esperança medíocre de todos. Da alta sinfonia eleger querubins. Passar dias afoitos e cansados. Enquanto a música toca, virar arlequins. Pousa tua mão na testa fria. Enruga a roupa velha, tua pele, mar de ver. Nas ondas do bar que bate, sofrem peixes, águas marinhas. A música toca no Oceano, dos teus olhos, em nossos planos. k.t.n.*

Agora

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    A vida me convidou para viver! Disse-lhe: Vou! Agora!    k.t.n.*&