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Mostrando postagens de 2018

Prolixa

Prolixa, eu?!  Pro lixo  🗑 !!

Melhor a culinária

Se entendo uma história de amor, não sei nada sobre ela, demarcadas em preâmbulos, assassinam o bom termo, sangram peles, arrancam olhos, despojam o homem nu e o deixam deitados sobre si mesmos. Melhor a culinária.

verve

A vida é um fio tênue e curto escorrega entre dedos ao fundo  dos sentimentos Vazam olhos, retinem peles Ovários ocos sublime verve A vida se refaz num instante vivaz!

Dias de outubro

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Difíceis dias  em que a poesia escorre das mãos,  dos olhos,  das bocas rebentando ódio,  insensatez. Queria poder gritar: _ Parem este trem, quero descer!  Não dá! A locomotiva segue atroz  em seu ritmo frenético,  o ranger dos metais, pesados,  austeros, sem utilidade.  Ecos do nada,  profusão de ideias,  desencontros, desafetos,  discórdia.  _Parem! Parem! Quero descer! Estamos ladeira abaixo  e a subida nos espera,  com degraus, com degraus. muitos.  Não que ro subir. Não quero! Estica a corda, estica,  deixe-me pegar para saltar,  pular fora do caos,  da onda gigantesca,  com polvos imensos  resvalando pelos corpos pálidos. O olhar gélido do mito, a frieza,  a pele flácida,  as bocas cheias,  tão cheias e cheias  que chegam a fartar os nervos. Bocas cuspidoras, de navios sem mar. Naufrágio lento, nas terras de Cabral. *publicado anteriormente. k.t.n. in respeite autoria

14/10/2018

Difíceis dias, em que a poesia escorre das mãos, dos olhos, das bocas rebentando ódio, insensatez. Queria poder gritar: _ Parem este trem, quero descer! Não dá! A locomotiva segue atroz em seu ritmo frenético, o ranger dos metais, pesados, austeros, sem utilidade. Ecos do nada, profusão de ideias, desencontros, desafetos, discórdia. _Parem! Parem! Quero descer! Estamos ladeira abaixo e a subida nos espera, com degraus, com degraus. muitos.  Não quero subir. Não quero! Estica a corda, estica, deixe-me pegar para saltar, pular fora do caos, da onda gigantesca, com polvos imensos resvalando pelos corpos pálidos. O olhar gélido do mito, a frieza, a pele flácida, as bocas cheias, tão cheias e cheias que chegam a fartar os nervos. Bocas cuspidoras, de navios sem mar. Naufrágio lento, nas terras de Cabral.

Outubro em nuvens

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Neste outubro inflamado onde as cores se espalham prefira o colorido.   A paz sem arroubos a inocência perdida teu canto e leitura um céu nublado devagar o sol se espraiará.  Nuvens cobertas por flores o lhos vítreos sem janelas.  Portas abertas, maçanetas giradas.  O cão na porta,  o gato na rua.  Pássaro liberto,  mar sem fim. Prefira, ainda,  liames sem gosma.  Pedras sem limo.  Outono com folhas  e primavera florindo.  Ao escuro e infinito nossa luz em força e poder. Às manadas perdidas paciência e resignação.  Homem desfeito, em linhas partidas.  Q uebrados silêncios antes gritos pungentes. As missas gentis, de hóstias alcalinas,  o terço, a reza, o sinin ho poliglota.  Barbárie vencida.

Pedras

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As pedras contam e escondem em si tesouros O homem procura. ... Interminável busca Sabota olhares

Tac-tic

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Escolha:   _Tic-tac, ou Tac-tic? O olhar do relógio não sabe,  insiste em bater,   mas não sabe.

11/09/2015

Saudades doem mais do que olho cego em furacão Aninham-se num lugar chamado peito e adoece Pertencem aos sentidos graves das foices Torna o passo lento uma vagu idão inespecífica Um caldo grosso que de vez em vez entorna Pacientes e calmas como o andar de uma serpe Esperam e bebem lentamente nosso licor São saudades sentidas e sós! Um pouco mais e viram nós. Amoreiras ressequidas pelo vento imberbe Sorve as forças, liquida o tempo, paralisa e ferve. Doidivanas carecem remédios e auscultação Fervem! Seja Janeiro, Março ou Fevereiro! Os lugares sujos contemplam luas brancas Em nome das saudades, das torpes e tiranas! k.t.n. in eu saudade

Poeirenta e fermento

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Olhando as estrelas na vila poeirenta sonhando ser astrônoma cientista, ou algo que o valha Olhos vagando pelo céu tanto à noite, como de dia entre sol, nuvens, lua e estrelas sonhos cultivados a astronomia ficou para depois as letras me engoliram alunos fizeram sonhar o quadro-negro deu lugar ao firmamento e era verde e o giz branco e colorido desenhei nuvens em torno às palavras dediquei-me as estrelas juvenis e a lua cor-de-rosa vi na trajetória e o Sol enciumado se postou ante a dona professora e aluna mostrou o caminho íngreme facilitou a subida e a lua continuou o seu bailado mudou de forma e de cor tornou-se amiga e confidente e desta forma o sonho se fez.  k.t.n. in sonho de menina.

Para Dalla Alves

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Para a amiga que nunca se foi! É de Idalina a saudade que sinto menina... meninas. Foi num toque do Pai Maior visitamos as mesmas terras chegamos no vermelho pó e fermentamos mulheres Ausentamo-nos, fizemos história nossos cabelos arredios tramaram nossos destinos fortes, combativas, vencedoras furtando-nos de vãos amores Uma música que ficou Non Ho L'Etá, per amarti non ho létá e uma geografia se instalou Dio come ti amo! Os italianos da vez e neste sangue brasileiro Silva, um nome de amiga e saudade toca uma cantiga sentida alegria esperada, talvez um avião uma porta e um abraço reencontros de meninas, sempre de Yolanda, nossa Vila e nossos sonhos.  Para a amiga querida  Dalla Alves

Mudança

O ser humano não muda, o ser humano não muda, no ser humano não muda, o ser humano muda muda muda :::: emudece. k.t.n.* 09/09/2011

Hakevirá?

Hakevirá?! Tudo fica pequeno quando a saúde é comprometida por alguma doença. Médicos viram deus, o ego nao grita mais, as questões políticas que tantos levam tão à sério, ficam distantes e inócuas. Tanto faz qual partido político ganhará, qual ideologia. Quem vive se adapta ao que vier, ou quem sobrevive. Ficamos menos exigentes, mais compassivos, porém a violência assusta, qualquer tipo de violência. A isso ninguém se acostuma, sobretudo os doentes. Dirão-me que a vida em si é violenta, e não deixa de ser, mas há casos explícitos inaceitáveis. A vida é curta e como um sonho. De repente, já é amanhã. O que virá? Hakevirá?

Centopeia 2a publicação

A centopeia passeou no meu teto e parede. Deixou rastros. O besouro pousou na testa da menina. Deixou susto. A libélula voejou em altos galhos. Deixou pistas. Abelhas se comportam em colmeias Adocicadas. Deixaram meles. A pista falsa dos insetos se prenunciam. Em alfabetos de letras raras. A musa espera o momento Anunciam. Espertamente, o zum-zum-zum Martelando Do macaco-prego! E a bicharada se esconde mato à dentro. Alguns menos ajeitados espreitam, Relento. Insetos se reproduzem. Formigas procuram afazeres, Sobre a tua mesa abandonada. Partículas de pão esfarelado. Detritos de comida de antes-de-ontem Quem pôs a mesa? Não lavaram a louça, Nem recolheram talheres. Restou. Enfileiradas sobem pela parede. Alguns mosquitos se apetecem desta letargia. Hora fria. Da água na torneira da pia. k.t.n.* in foco

Assepsia

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Na pia fria a assepsia  branca tardia num mar de olhos  👀   brandos  ... esperando a pia fria tardia  a insolente assepsia  a nudez do sabonete branco  sem letras   o som ao longe   a ausência de som   o vazio.  Pia fria assepsia.  longe o silêncio variava / louco o silêncio cantava : era fria, inóspita, sombria.  cantilena sem alma vértice sem cantor alma que vai, alma que vem    respira.  O ar cálido sopra   o creme dental, branco, asséptico sorria  na pia agonia fria :UTI.

Bom dia!

Eis que a vida se encarrega de flores! Traz no bojo a notícia tão esperada. Sintetiza moléculas de passado, faz retinir luzeiros de esperança. Vida leve. Vida breve. Extensa jornada. Do teu pai e da tua mãe um passo, do teu caminho um instante!

Para Ana em anniversarius

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Para Ana em anniversarius Vou colher flores para anas Descortinar janelas para luísas Guerreiras, fortes, determinadas Vão para a guerra e trazem glória Cheias de graça, dadivosas, ofertam Anagrama análise combinatória e porte Roma, Amor, Natércia e Caterina Os ramos de flores pendem gentis O azul esparge cinzas, as rosas pétalas A vontade encaminha o terço Horas rosadas de luz e transcendência Assim levarei as flores, petúnias violáceas Rosas brancas e jasmins, olivas e lilases Oferta de de anniversarius' o dia que vim à luz.

Sabores ...

Sabores de antes: Sinto vontade de comer algo, ou imagino, com o sabor que degustava, mas ao comer uma iguaria, principalmente, às proibidas à minha dieta e que nestes dez meses tirei gradativamente do cardápio, algo acontece, ou seja o sabor não é o mesmo, o organismo acostumou-se à falta destes alimentos, e, de certa forma, repudia. A memória olfativa e gustativa mantém, mas é estranho não poder sentir o prazer de um sabor. Imagino o gosto do cural, porém ao saboreá-lo não o encontro, é como se não o tivesse comido. Menos mal, um incentivo à continuidade da dieta restritiva.

uma vida

Uma vida não cobre um dia. Esconde-se das palavras. O gesto.

Leão

O estômago ruge. Leão cansado à espreita.

sobre gratidão

Ingrata é a vida.  Acertada é a Arte.

Frivolidades

Deus me disse: hora de esquecer o que buscas. Agora chegou o tempo das frivolidades e do que não lhe interessava. Hora de ver o óbvio, o ‘pequeno’, o dia como a si se basta. Tuas novidades: pequenos e grandes incômodos, para deixares de ser teimosa e olhares para o teu corpo e alma, diante das fragilidades. Isto também é muita vida e descoberta. Aceita. Será melhor assim. Abandone as naus

O homem da minha vida

O homem da minha vida chegou assim: Despretensioso. / olhar distante de quem sonha/ um país talvez uma causa nobre / altivez e mansidão / dorme ao meu lado e não sabe / bebê do meu mel e nao imagina / crê num poder divino e recua / procura-me no abraço e se reconforta / Para ele sou toda carinho é verdade/ habita meu sono, enche-né de vaidade. / não é um homem qualquer / visita o meu quarto e se aninha na cozinha / tomou conta dos espaços / rendeu a barreira da tortura/ seus olhos pousaram em minha face e desceram até o céu / a imaginação fértil criou / a realidade há de operar / somos sangue vertente / fortes em nossos ideais / e Ele virá!!!

Mão que toca

Se a mão que toca balançar / desconfie / salte! Se a mão que toca balançar / desconfie / salte! Se a mão que toca Se a mão que toca balançar / desconfie / salte!! balançar / desconfie / salte!!

Artista

Um artista pousou na minha testa / refugou e se manteve à distância / obra é para ser observada.Um 

IN sonho

Acordo com música Sobrevoando o Oceano. Não sei se Pacífico ou Atlântico Nuvens trafegam. O solo chegou! k.t.n. in sonho

O simples

O simples me interessa O comum o passageiro o distante.

EGOS

Egos?  Engula o meu!  E direi está tudo bem.

Aniversário

O que te darei no dia do teu aniversário? Um buquê de rosas e um altar As roupas não usadas da duquesa Um imprevisto numa hora incerta Talvez, os eucaliptos da  Califórnia. Será que lá tem eucaliptos? As flores de malva que crescem nos campos, Mel e adornos para lábios e pescoço E dar-te-ei, ainda, açucarados quitutes Embrulhados para presente em laço de fita. Um balaio de encantos, Uma festa secreta Carinho de quem se ama. Trarei as melhores frutas e o entardecer será breve As notas das músicas que não dançamos E a noite será longa Piano e harpa, sonho e feitiço Um abraço, um roçar de faces Estar fraterno no dorso forte Mais ainda, anos que não passarão. k.t.n. in restabelecimento

Salvação

Senhor, salva-me de mim /devolve-me à natureza estranha / preciso deixar meu corpo fluir / se este organograma já não serve /empacota-me gentilmente com outro mais suave e sutil / a quentura do corpo não há de suportar / não há! / o refrigério está em tuas mãos / que não sangram, nem têm chagas / um mistério divino e profundo / onde as hastes e pérolas se enroscam num diagrama valente / dias de luta, de ousadia, espanto e acomodação / traze à esta casa poltrona de âmbar / cinge minha fronte / deleita-te com minha aceitação / contudo não basta / há muitos mistérios e noites negras ainda por desvendar / e este mim cansado não quer mais vomitar / um novo pano, nova gaze, novo poema / aspirante a poeta sou, Senhor! Salva-me de mim!!!

Mesopotâmia

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As águas da Mesopotâmia chegaram até aqui / banharam levemente o rosto sentido dos sóis / recuaram ante a cena indevida / margearam Lagos e recifes / adentraram a choupana e viraram luz  💡 / vitrais disfarçados de memórias / ondas gigantescas de rumor / Águas que incendeiam e purificam / benesses encontradas no caminho / toca o verbo bebêsseis, beberás? / na densa atmosfera terrestre a magia se faz.

desabafo 23/07/2016

Chega um tempo em que não se tem mais paciência para as mesmas coisas de outrora e se adquire mais tolerância com outras, sobretudo, quando se é capaz de vislumbrar a si como diante a um espelho. Tempo de coisas mais amenas e, também, mais tristes, das cores esmaecidas, dos afetos perdidos nos arroubos da juventude. E a alma canta solenemente, como num barco em dia outonal à deriva em lago manso. E as flores que margeiam não são lírios brancos; outras cores incendeiam o sol, como se estivesse a se pôr. O esconderijo é descoberto e se anseia pela noite, a mesma morna noite que lhe mostra frio nos pés, e a necessidade de curvar-se em torno do seu corpo faz perceber danos em pontos de músculos e nervos, tencionando a face, procurando no travesseiro o cheiro conhecido e o da roupa lavada e perfumada pelas mãos que prometem trazer no aconchego que falta. Hora grave! Sem terror noturno campeia pelos lençóis e olha ao lado, olhos semicerrados, à espera da pequena morte d

Poeminha do desatinado

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Kátia Torres Negrisoli Poeminha do desatinado Nasci para viver longe Perto das lonjuras Desato a pensar: _Quem me pôs neste firmamento? Sem resposta continuo. Não há a que atenda, Ao coração vagabundo Que permeia circulares movimentos. Chego à tua casa Tão secreta e fechada. Andei tanto, cheguei! Em desatino me fartei. Esta distância esta cura. Tão clara e obscura. Sofre no meu peito. Desata lágrimas entre sentimentos. k.t.n.* in tristezas.

Vida de vento

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vai vento ventando na via venosa leva violetas e varais de lavanda viceja na campina viva de verônicas volteia no vértice do oceano enviesado vai, visa a vista de visagem viva veleja nos sais, têmporas e cais varre a calçada e vielas volteia em vívidas e velozes vias vai, leva as verdades que vicejam vencendo as leis e varando rotas venera minha via velando a vela violeta volteia nas campinas e viceja nas flores. vento veloz variante e vivo vi como brisa nos olhos violáceos a pena que cabe é a que voa a flor diáfana viceja e não voa. Vai, vento! Vai...  k.t.n. in vento para  Bárbara Lia

Seiva

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E se temos flores?  Temos.  Espalhar suas pétalas.  Urge! Disseminar este pólen vivo, Examinar o lodo Regar de sol  Plantas! Verificar seus brotos e jasmins Todas perfumam, Têm a seiva vital. v i d a 

Pelos olhos de Celso Olenckicki

Celso Olenckicki   Teu corpo é chama e flameja  Como a tarde os horizontes  ...E puro como nas fontes  A água clara que serpeja  ...Que em cantigas se derrama  ...Volúpia da água e da chama  ...Teu corpo é tudo que brilha  ...Teu corpo é tudo que cheira ... Rosa , flor de laranjeira ... -----Lindo poema o seu  Kátia Torres Negrisoli   uma linda e poética semana em sua vida .